quinta-feira, 31 de agosto de 2017

A INOVAÇÃO DA INCLUSÃO COM HEADMOUSE E TECLADO VIRTUAL

Jussarah Yonilta Cardozo RU-1916153
Merylin Louize Carneiro RU- 1945570
Lizandra Wilcek Borges RU- 1903414
Polo – Campo Largo
Data 31/08/2017


Fonte: http://g1.globo.com/
A escola estadual João Peterson localizada em Campo Largo – PR foi presenteada pelo governo na semana do Dia Do Estudante com tecnologias inovadoras para incluir alunos com deficiência física. Essas tecnologias são chamadas HeadMouse e Teclado Virtual,  facilitando o acesso a internet e uso de computadores pessoais, pois muitos alunos inclusos têm dificuldade a esse tipo de acesso.
            O HeadMouse facilita pessoas com mobilidade reduzida a cursar o mouse com movimentos faciais através da webcam . Como exemplo um piscar de olhos corresponde a um clique no botão esquerdo do mouse. Com os mesmos movimentos este software permitirá que o aluno arraste, selecione, copie, cole , entre outros. Contribuindo ainda mais com o aprendizado.
             O Teclado Virtual que complementa o HeadMouse funciona através  de um aplicativo que aparece na tela do computador, dispensando o uso de teclados convencionais . Ele permite a produção de textos mediante a pulsação de teclas virtuais. O mesmo conta com funções de predições de palavras assim como os “corretores” já utilizados em celulares, economizando 40% nas pulsações das teclas.
 As tecnologias citadas podem ser utilizadas em todas as disciplinas que necessitem de pesquisas, produção de textos e redações em alunos que sejam alfabetizados e possuam  mobilidade reduzida.
            O objetivo dos aplicativos é desenvolver autonomia dos alunos com relação a informática e seus aprendizados dentro e fora de sala de aula. Entretanto esses recursos não serão disponibilizados  em todas as escolas, pois muitas possuem vulnerabilidade social.
             As ferramentas foram desenvolvidas pela empresa espanhola Indra, multinacional de tecnologia da informação com larga experiência na América Latina, em conjunto com a  Fundação Adecco e a Universidade de Lleida, na Espanha.
Tanto o HeadMouse quanto o Teclado Virtual estão disponíveis para download gratuito na página da Indra. Os Correios  terão oportunamente uma equipe de suporte treinada pela Indra para esclarecer dúvidas relativas à instalação e ao funcionamento das duas ferramentas. A empresa também desenvolveu outros projetos de acessibilidade, ainda não disponíveis no país.
Pessoas com necessidades especiais enfrentam inúmeras dificuldades em seus ambientes de estudo, trabalho e até mesmo lazer. Isto porque não conseguem se adaptar a muitas práticas do cotidiano, que envolvem a participação dos sentidos, habilidades e recursos que uma pessoa portadora de alguma deficiência muitas vezes não consegue desenvolver.
Para José Francisco Souza, técnico em assuntos educacionais do Instituto Benjamin Constant (IBC). O acesso a esses materiais  é fundamental para que a pessoa possa interagir melhor com a sociedade e o mundo que a cerca. E diz : “Tenho 60 anos e na época em que fui alfabetizado, não tínhamos esses recursos. Hoje as coisas estão mais fáceis. Porém, essa facilidade não pode fazer com que a gente se acomode. É preciso continuar indo além, testar nossos limites, nos superar.”
            


ALUNO DECLARA FALTA DE CAPACITAÇÃO POR PARTE DE ALGUNS PROFESSORES PARA TRABALHAR NA EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Por Rosinéia Soares da Costa - 1638782
Polo – Campo Largo - PR

Data : 30/08/17

Rafael Domingues dos Santos, estudante atualmente no Colégio Estadual do Campo Professor Aloisio, tem 23 anos, esta cursando o 9º ano do ensino fundamental, apresenta deficiência visual desde quando nasceu com diagnostico de glaucoma (catarata congênita em A.O), quando a mãe estava gravida teve rubéola. Utiliza a máquina Braille para escrever e os dois dedos indicadores para leitura, tem uma boa oralidade, boa leitura de mundo, pois gosta de acompanhar os noticiários da TV.
O aluno utiliza celular diariamente seu aparelho tem um aplicativo diferente talk back que fala, manuseia com facilidade, pois vai seguindo as instruções onde usa whatsapp, facebook,google etc., as vezes utiliza o computador nas aulas de inglês para fazer provas. A orientação dada pela coordenação do DV é que os professores passem em um pen drive os conteúdos de sua disciplina e enviar de forma simples para o programa Dos Vox e que a instituição de ensino se organize e possua livros didáticos em mec daisy, possibilitando uma melhor compreensão do conteúdo mais nem todos o fazem.
Na matemática o aluno deveria também utilizar computador, pois é nessa disciplina que o aluno apresenta mais dificuldade, ele enfatiza que o “professor não esta preparado para trabalhar com alunos cegos”, sentimento esse que e expressa com outros professores, mais ressalta também, que alguns profissionais que se interessam e adaptam conteúdo para que haja melhor compreensão dele. O estudante citou que neste ano em uma das aulas de ciências a professora trabalhou um vídeo que falava da eletricidade, o qual lhe chamou a atenção ele conseguiu se sair bem, quando o avaliou.
Uma vez na semana Rafael recebe apoio no CEMAE de Três Córregos em que a professora transcreve os textos escritos pelo aluno em Braile e os apoia em alguns trabalhos. No período em que morou no centro de Campo Largo ele estudou no SEEBJA e na escola Primeiro de Maio onde participava dos jogos escolares na modalidade atletismo e gool bool atividades essas que deixou de praticar por ter voltado morar com sua mãe no interior do município. Recebeu várias medalhas e hoje fala com saudade desse momento vivido. Entre tantas outras as tecnologias mais utilizadas por ele na sala de aula são: celular, computador, televisão e principalmente a máquina Braille.
 A necessidade da inclusão escolar é uma realidade no contexto documental educacional brasileiro, mas o sistema educacional deve ofertar às condições necessárias a afetiva realização desse processo e a escola não deve apenas inserir o aluno com deficiência e sim proporcionar meios que garantam a aprendizagem do mesmo.

quarta-feira, 30 de agosto de 2017

APLICATIVO LIVOX CONTRIBUI PARA QUALIDADE DE VIDA DE CRIANÇAS COM DIFICULDADES DE COMUNICAÇÃO

Por: Claudinei Detone Maloste, RU: 1067287.
Polo: Campo Largo – Cidade: Campo Largo
Data: 28/08/2017
 Fonte: LEIAJÁ


O amor de um pai impulsionou a criação de um aplicativo que conquistou o mundo. Para que sua filha, com paralisia cerebral, tivesse uma maior qualidade de vida, o analista de sistemas Carlos Pereira desenvolveu um aplicativo para facilitar a comunicação entre eles. Essa necessidade fez nascer o LIVOX, que no latim significa liberdade e voz, e que acabou ajudando milhares de crianças com deficiência no Brasil e no mundo a se comunicarem.
O aplicativo funciona utilizando pequenas imagens, em formas de cartões, com informações que ajuda a pessoa com deficiência a se expressar. Segundo Pamplona (2016), o aplicativo Livox é capaz de atender diferentes doenças e deficiências, como o autismo, Esclerose lateral Amiotrófica, sequelas de AVC ou mesmo para aqueles com alguma dificuldade na fala. O livox dá voz à pessoa, pois ao clicar na imagem o aplicativo fala o que cartão expressa.
Devido ao grande sucesso e eficácia comprovada, algumas instituições adquiriram a licença do aplicativo para utilização.  Em São Paulo as APAES (Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais) adquiriram em 2016 cerca de 2500 licenças e esperam atingir 60 mil agora em 2017. Em 2014 a Prefeitura de Recife adquiriu 5000 licenças, para utilização nas escolas municipais, na educação infantil.
Essa iniciativa está promovendo a inclusão de vários alunos com deficiência ou carência intelectual, pois o aplicativo permite que eles possam se expressar e interagir com os professores e outros alunos, facilitando o aprendizado, principalmente na alfabetização. Porém, pode e deve ser utilizado em outros níveis da escolarização, pois novas informações podem ser incluídas na tela, conforme a necessidade. Mas pode ser limitado para algumas atividades na escola, por se tratar de um aplicativo que prioriza a comunicação.
É preciso levar em consideração o custo de aquisição do software, aproximadamente R$ 1350,00, porém instituições educacionais, ou mesmo famílias, podem fazer convênios com a LIVOX para obter descontos na aquisição.
Com tradução para mais de 25 idiomas o aplicativo Livox vem conquistando o mundo, promovendo a inclusão, por proporcionar autonomia às crianças com necessidades especiais. Contribuindo para uma maior qualidade de vida e aproximando as pessoas.

“Tecnologia Assistiva é uma área do conhecimento que abrange a Comunicação Alternativa, que tem por objetivo auxiliar as pessoas sem fala ou escrita funcional a desenvolverem as habilidades necessárias para expressarem suas necessidades e anseios”. (LIVOX,2017)

segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Comunicação alternativa, um apoio para as relações




A Tecnologia a serviço da inclusão na educação


                São muitos os aplicativos no mercado para auxiliar alunos, pais e professores a deixar o aluno com alguma deficiência ou problema cognitivo totalmente inserido no ambiente escolar. Como por exemplo:
1 ProDeaf- aplicativo para smartphone que captura a voz do usuário e converte para libras;
2 Clapp-in – aplicativo que indica os melhores caminhos para os deficientes físicos;
3 Tandera – aplicativo para deficiente visual que identifica cédulas de dinheiro;
4 Hearing Aid – aplicativo que alerta deficientes auditivos sobre a situação de emergência, como ambulâncias, bombeiros, policia, alarmes... Cada situação pode ser customizada para que o usuária saiba como agir.
5 Aramumo – aplicativo que auxilia pessoas com dislexia.
6 DDReader – aplicativo que faz leitura de livros digitais.
                Como podemos observar podemos perceber que a tecnologia está trabalhando e mostrando novidades a todo o momento para melhorias na inclusão nas escolas e na sociedade.
                A proposta hoje é utilizar o aplicativo ProDeaf para alunos de quarto ano que apresenta deficiência auditiva, o aluno receberá um tablete para acompanhar toda a explicação do professor pelo aplicativo, sendo assim ele conseguirá interagir com o professor, tirando eventuais dúvidas. O aplicativo apresenta um avatar que traduz simultaneamente o que o professor fala para a língua de sinais, a ferramenta apresenta uma boa compreensão da fala o que ajuda muito na tradução.
O principal objetivo é fazer com que o deficiente auditivo participe de todo processo de aprendizagem, sem levar em consideração que com a utilização dessa tecnologia as demais crianças também terão interesse em aprender a língua de sinais ajudando diretamente na inter-relação entre todos os alunos, fazendo com que o aluno de inclusão se sinta totalmente inserido na comunidade escolar.
                A tecnologia está com muitas possibilidades para ajudar a aprendizagem de todos, porém o maior problema ainda é o valor dessas novidades. Temos diversos aplicativos gratuitos, todavia, o custo dos dispositivos ainda é muito elevado para muitos brasileiros.
                A professora do quarto ano da escola municipal que recebeu o tablet afirmou que: “ após o recebimento do aparelho a aluna passou a mostrar mais segurança, confiança em participar das aulas”.
                Já a aluna demostra euforia ao utilizar o aparelho durante as aulas, afirma que ajuda muito o aprendizado, que “todos querem aprender a língua de sinais”, isso deixa ela satisfeita em conseguir ensinar seus amigos. Aguarda ansiosamente o momento em que o aparelho será liberado para levar para casa. O aparelho cedido a aluna no momento só pode ser usado no ambiente escolar.
                A aluna aparenta, portanto, maior integrada às atividades do colégio e aos seus colegas de sala, além de aumentar o interesse dos alunos de aprender a língua de sinais.

                A aluna de 10 anos consegue claramente mostrar as vantagens do aplicativo e da tecnologia na inclusão escolar, todavia, se por um lado as ferramentas ou são gratuitas ou oferecidas por um custo razoável, infelizmente, ainda faltam recursos financeiros à todos, afinal, os equipamentos são muito onerosos atualmente, distantes da realidade financeira de muitos.

domingo, 27 de agosto de 2017

O uso do computador para deficientes visuais

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTRNACIONAL UNINTER


UTA: HISTORICIDADE-2017 FASEII
REFERENTE ÀS DISCIPLINAS: ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA E AFRICANA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA



Elizéia Dorpmuller Olesczuk SANTOS.
UNINTER



RESUMO

            A tecnologia tem sido uma aliada quando se trata de falar na inclusão escolar. Ela ajuda bastante quem tem alguma deficiência. Especialmente o computador pode ajudar muito crianças que tem deficiência física ou intelectual.
            O presente trabalho trata especialmente de uma notícia de como o uso da tecnologia tem ajudado e beneficiado crianças com deficiência visual. A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi e mostra como nessa escola tem funcionado bem o uso da mesa digital, numa sala de aula inclusa para deficientes. E nessa escola há alunos que tem deficiência visual e outros tipos de deficiência e que acompanha as aulas através da mesa digital e tem se saído muito bem.
            O uso do computador é de grande ajuda na aprendizagem de todas as crianças. Hoje em dia o computador pode ser programado para deficientes visuais como colocar comandos de voz e aumento das letras, qualquer escola se tiver iniciativa pode adaptar um computador desse pelo menos, na sala de informática para que esse aluno com deficiência visual possa acompanhar as aulas normalmente.
PALAVRAS- CHAVE: Tecnologia, inclusão, deficiência visual.

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO- INFORMÁTICA ADAPTADA PARA O DEFICIENTE VISUAL.




Na Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi eles utilizam a tecnologia para a educação especial para inclusão. Ela utiliza várias formas de incluir seus alunos com deficiência, há um programa especial para crianças com deficiência visual, como por exemplo computadores adaptados com comando de voz, ampliadores de letras, bem como também a mesa digital que é uma ferramenta muito importante na aprendizagem das crianças.
E nessa escola tem funcionado bem essa tecnologia. Há alunos com deficiência visual que consegue acompanhar as aulas através da mesa digital e tem se saído muito bem.

As crianças usam a sala de informática para fazer provas, por exemplo.
Veja o relato de estudantes que realizam provas na sala de informática com o uso de fones de ouvido:
“Prefiro fazer no laboratório porque não tem coisas que possam atrapalhar a minha atenção na prova”. (H, 2º série do EM)
“Eu prefiro fazer no laboratório porque eu me sinto melhor. Eu não consigo entender alguns textos e também não consigo ler muito bem, então eu prefiro no laboratório”. (V.. 9º ano)
“Eu fiz prova lá em cima a partir do 6º ano e acho que foi muito válido. Nunca fui uma menina de notas muito altas, porém posso garantir que se fizesse prova lá embaixo minhas notas poderiam ser até mais baixas. Para mim a melhor coisa de fazer prova lá em cima é que você pode ter uma ajuda. Quando tinha dúvida de alguma questão eu perguntava e vocês me explicavam. Era muito melhor ouvir a prova porque conseguis realmente entender. Foi uma experiência muito positiva para mim, pois esse suporte me ajudou a vencer a dificuldade que a dislexia me impôs”. (A. C., 9º ano).
A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere, leem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica. E um complementa o outro. Por isso, é comum usarmos mais de um programa. Eu por exemplo, gosto muito do DOSVOX e do NVDA. ” Os dois programas citados por Francisco são free, ou seja, podem ser baixados gratuitamente pela internet. O DOSVOX, inclusive, foi desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ). Outros muito bons citados por ele são o JAWS e o Virtual Vision, mas têm o inconveniente de serem pagos. São todos leitores. Na linha de ampliadores, existem o Magic e o ZoomText, também pagos. Já o Openbook é um digitalizador de texto.
A chegada em 2016 fez valer a Lei Brasileira de inclusão, que entrou em vigor desde o dia 02 de janeiro. Com isso os diretores de escola, coordenadores pedagógicos e professores devem rever o seu papel na gestão escolar. É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem seu desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para inclusão dos deficientes.
COMO USAR A TECNOLOGIA PARA A INCLUSÃO
A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para os movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção.
Os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pinturas com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA
O pesquisador Teófilo Alves Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia assistiva é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão.
As tecnologias assistivas podem contribuir para diferentes tipos de deficiências ente elas estão o teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores gráficos, softwares para o reconhecimento da fala, leitores de tela e sintetizadores de voz e a mesa digital.
MESA DIGITAL: UMA TECNOLOGIA PARA A INCLUSÃO
A Play Table é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para a inclusão.
Promover a acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola e avalie os resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico, com certeza os alunos terão um avanço no desempenho escolar.
Parece mobiliário de filme futurista: uma mesa com uma interface como um tablet que possui jogos educativos para desenvolver habilidades cognitivas e a coordenação motora das crianças. Essa é a Playtable, uma mesa digital desenvolvida pela Playmove, uma empresa de Blumenau (SC), que trabalha no desenvolvimento de soluções tecnológicas para educação infantil e ensino fundamental.
A Playtable é uma mesa interativa com jogos e aplicativos para crianças a partir de 3 anos. Toda interação acontece por meio de toque e movimento.
Os jogos e aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas, juntamente com uma equipe de artistas com conhecimentos técnicos para o desenvolvimento desse tipo de recurso.
Os jogos interdisciplinares podem ser atualizados e adquiridos facilmente através da conexão da mesa com a internet. Os conteúdos são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os anos iniciais. Além dos assuntos específicos (alfabetização, matemática, ciências, artes, história, etc), os aplicativos estimulam habilidades cognitivas, como:
-Raciocínio Lógico
-Memória
-Atenção
-Resolução de Problemas
Essas e outras habilidades são estimuladas durante os jogos e aplicativos que aguçam a criatividade e deixam os jogadores mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
Os criadores da Playtable se inspiraram na evolução do processo educacional pelo mundo, usando algumas referências internacionais de gaming pedagogy, na qual escolas usam o desafio dos games para incentivar o processo de ensino-aprendizagem.
A Playtable já está sendo usada no Brasil no processo de aprendizado e na integração de crianças com deficiência. A PlayTable é acessível para todos, inclusive crianças com deficiência motora ou psíquica. Os elementos visuais são de fácil compreensão e todos os jogos possuem diferentes níveis de aprendizado (fácil, normal e avançado), acompanhando e auxiliando o desenvolvimento do aluno.
Outras características interessantes:
-Desenvolvida e fabricada no Brasil
-A tela da Playtable é de 21.5”
-Resistente a líquidos e batidas
-Auto Volt: se adapta a voltagem!
-Mesa produzida em plástico amortecedor para absorver impactos e vibrações
-Suporte técnico gratuito através de conexão remota
Pensada para salas de aula como uma ferramenta de ensino ficamos aqui pensando que a mesa pode ser usada também em outros ambientes onde crianças são estimuladas para o desenvolvimento de habilidades, como centros de terapia e reabilitação. Já pensaram que sonho?
REFERÊNCIAS
http://portalinclusao.com/noticia/conhea-uma-mesa-digital-com-jogos-educativos

12 JAN

ABC Autismo - Demonstração

A tecnologia a serviço da inclusão.


Por :Neide Maria Alvarez de Campos.
Polo – Campo Largo - PR
Data 27/08/2017



A tecnologia a serviço da inclusão: na era das tecnologias o uso de recursos de softwares cada dia
mais elaborados, trazem infinitas possibilidades e facilidades para pessoas da área da educação,
bem como para àqueles que careciam de métodos mais adequados às suas necessidades.
A exemplo: os portadores de autismo.
Cientistas tanto na área da saúde quanto na área pedagógica a muito vem demonstrando que é
possível aos autistas o desenvolvimento escolar, claro que se utilizados os métodos adequados ás
suas necessidades específicas. Entretanto, para os profissionais da educação a demanda de tempo
e recursos para o preparo de materiais específicos para o desenvolvimento do trabalho é grande
para o pouco tempo e recursos destinados a este fim.
Nesta geração, a tecnologia vem trazer um salto na historia da educação de pessoas com
necessidades especiais. Dentre os recursos mais inovadores, está o aplicativo “ABC Autismo”. Este
software vem sendo desenvolvido pela Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de
Alagoas (IFAL) – Campus Maceió – Maceió – AL – Brasil, com o intuito de ajudar no
desenvolvimento cognitivo da criança com autismo, as atividades propostas por este começam em
um nível bem fácil e conforme as tarefas são cumpridas o nível de complexidade aumenta, o
aplicativo se apresentou muito eficiente uma vez que ele conduz a identificação da resposta do
exercício. A intenção no desenvolvimento desta ferramenta é de contribuir com o processo de
alfabetização dos portadores de autismo independentemente do nível do transtorno ou da idade de
cada indivíduo.
Conforme depoimentos dos professores e pais da Escola Aloizio Teixeira em Ponta Grossa – PR, a
ferramenta tem sido muito útil pois desperta o interesse dos alunos e estes tem obtido excelentes
resultados, inclusive muitos pais tem feito uso dele em casa também, pois além de prender a
atenção das crianças, ela tornar a aprendizagem muito divertida, uma vez que sua utilização é
conduzida de forma a não causar frustrações no decorrer das atividades.
Porém tanto os desenvolvedores do aplicativo quanto os profissionais da área da educação não
indicam este recurso como único método de aprendizagem e sim como parte dela.
O aplicativo encontra-se disponível para download gratuito no sistema Android.

Fontes:
http://www.lbd.dcc.ufmg.br/colecoes/sbsi/2014/0039.pdf
https://play.google.com/store/apps/details?id=com.dokye.abcautismo&hl=pt_BR
https://youtu.be/jXWtWbqDOXg
https://www.google.com.br/search?q=abc+autismo&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjozI6dz_jVAhUK22MKHe8NAYgQ_AUICigB&biw=1366&bih=662#imgrc=Od_7a2w8dJHbGM:

Educação inovadora deve ser o “Espelho” do mundo - VLibras e WikiLibras

Educação inovadora deve ser o “Espelho” do mundo VLibras e WikiLibras.

Por Jeruza Feld RU 1510059 e Simone Dias Gramacho RU 1020554
Polo PAP Campo Largo – Cidade Campo Largo
Data 27/08/2017

                                                                 
                            Fonte: http://video.vlibras.gov.br                                                                    

Como a nova ferramenta VLIBRAS e WIKILIBRAS veio para os surdos transformar os conteúdos em Libras. Transformações tecnológicas e digitais que impactam o cotidiano dos estudantes devem ser consideradas para reinventar o ensino, o resultado de uma parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), desenvolveram um conjunto de ferramentas para algumas escolas e a escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na Paraíba está divulgando para downloads gratuitos, os aplicativos VLibras e também o aplicativo WikiLibras. O aplicativo VLibras consiste em um conjunto de ferramentas computacionais de código aberto, responsável por traduzir conteúdos digitais em (textos, áudios e vídeos) para língua de sinais -  Libras. Já o WikiLibras é um sistema para correção e inclusão de novos sinais exemplo um dicionário em aberto que através desta ferramenta, podemos gravar um vídeo com um sinal, onde este será enviado para um programador reproduzir em um boneco (avatar) em 3D.


A nova versão foi desenvolvida para atender surdos, pais, onde os professores da escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na Paraíba utilizam e mostram para outras escolas públicas e até mesmo particulares, redes, sistemas de ensino e franquias, e para aqueles que querem obter um diferencial nos estudos em Libras fazerem uso desta ferramenta que está disponível para downloads gratuitos no site http://www.vlibras.gov.br  e http://wiki.vlibras.gov.br com fácil aplicação em computadores, Smartphone e tablets.

Nos dias atuais o nosso sistema educacional como o português obtém 300 mil palavras nas quais utilizamos diariamente, já em Libras somente têm de 10 a 15 mil sinais definidos para comunicação entre si ou externo, ao contrário do que muita gente pensa, a maioria das pessoas surdas não são alfabetizadas em português “contam as professoras do André Gadelha”.  Além de ter, muitas vezes, dificuldade de acesso à educação, têm a barreira do português, que não é sua língua materna e sim sua primeira língua é a de sinais. Mas os professores da escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na Paraíba já mudaram a forma de estudo em sala de aula e utilizam nas aulas de português essa ferramenta onde mudou a forma de explicar e utilizar esses recursos na alfabetização e letramento com crianças surdas na faixa etária de 05 à 13 anos no ensino fundamental ou mais, sendo que esse modelo de ferramenta torna os computadores, dispositivos móveis em plataformas de aplicativos acessíveis para pessoas surdas com ou sem auxílio de pessoas ouvintes.

Todas as escolas precisam se adaptar o quanto antes às necessidades dos estudantes da nova geração, que estão cada vez mais conectados, na educação do presente para o futuro precisamos de pessoas com um diferencial para atender esse tipo de deficiência, uma nova tecnologia e uma cultura pedagógica sustentada pela inovação voltada a esse público. Nunca a educação esteve tão inovadora como hoje. Ainda é preciso insistir no fato de que libras é uma língua e o objetivo deste, é pensar em algumas questões relativas a surdez, num momento oportuno e particularmente pertinente, quanto a um olhar diferenciado a questões sociais a língua de sinais e a surdez “abrem-se” para dois mundos desconhecidos entre si o surdo em relação ao mundo ouvinte e o do ouvinte em relação ao mundo surdo.

Há um sentimento de mudança pairando no ar.… já que muitas conquistas foram alcançadas como a oficialização de libras, o direito de o surdo ter um intérprete nas universidades, a obrigatoriedade de formação nas áreas de licenciaturas no ensino superior para surdos, a inclusão de Libras em alguns currículos. Sem dúvida o momento é de reflexão para os dois lados e ondas de boas práticas e inovadoras tecnologias que se infiltram dentre as velhas práticas com novas práticas a serem descobertas.

Nesse processo inclusivo de boas práticas o caminho tem sido lento em nosso país e apresenta muitas variedades. O aceso e a permanência de todos os alunos com ou sem deficiência na escola são garantidos por lei, porém esses aspectos somente têm validade se o aluno, de fato, sentir-se acolhido e incluído pela comunidade escolar e obter êxito em sua trajetória acadêmica e tecnológica. A educação especial constitui-se, portanto, como uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços para apoiar completamente, suplementar e substituir serviços educacionais comuns, utilizando novos modelos de aplicativos, computadores, dispositivos móveis acessíveis para pessoas

surdas. Realizar em todos os níveis, etapas e modalidade de ensino para assegurar aos alunos com as necessidades educacionais especiais as condições para ter acesso à escola e permanecer nela, assim como para desenvolver todas as suas potencialidades.

Desse modo, a educação especial está fundamentada nos princípios de individualização, normalização e integração. Obedecendo aos valores democráticos de igualdade, participação ativa e respeito aos direitos e aos deveres socialmente estabelecidos. Não há informações definidas sobre como se relacionar e ensinar alunos surdos, é necessário dizer que a ideia de pessoas com necessidades educacionais pertencentes a tais categorias, possam utilizar métodos educacionais tecnológicos definidos em um conjunto de características comuns. Dentro da educação especial o movimento de integração busca demonstrar o potencial de pessoas com deficiência para a aprendizagem e o trabalho, abrindo uma possibilidade com essas novas tecnologias. Com isso a escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na Paraíba observou que as vantagens nas novas formas de visualizar, traduzir e utilizar essas ferramentas tecnológicas, gera um aprendizado dentro e fora do contexto escolar, e também observa certas desvantagens como as condições financeiras, pela falta de divulgação, a falta de interesse dos pais, instituições e até mesmo de professores visando uma reflexão diária de todos, onde podemos revolucionar no processo de ensino-aprendizagem criando classes especiais.

Uma das crenças mais recorrentes quando se fala em língua de sinais é que ela é universal, mas temos uma ideia errônea. Uma vez que essa universalidade está ancorada na ideia de que toda língua de sinais é um código simplificado aprendido e transmitido aos surdos de forma geral, é muito comum pensar que todos os surdos falam a mesma língua em qualquer parte do mundo.

Referencias
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial pesquisa e prática. Editora Ibpex. Curitiba, 2010.

FACION, José Raimundo. Inclusão escolar e suas implicações. 2.Ed.Rev. e atual. Editora Ibpex. Curitiba, 2009.

FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Editora Ibpex. Curitiba, 2007.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de sinais e da realidade surda. Parábolas Editorial, São Paulo, 2009. Estratégias de ensino 14.


sexta-feira, 25 de agosto de 2017

APLICATIVO "ARAMUMO"AUXILIA NO DISTURBIO DE DISLEXIA

APLICATIVO “ARAMUMO” AUXILIA NO DISTÚRBIO DE DISLEXIA
Por Zelinda Aparecida Machado
Polo – Campo Largo
Data 25/08/2017

Tecnologia tornando-se uma grande aliada das escolas no ensino aprendizagem trazendo grandes benefícios, a educação inclusiva
Resultado de imagem para foto do aplicativo aramuno

                                                  Fonte: casadaptada.com.br
Coordenadores pedagógicos e professores estão vivendo nos dias de hoje um grande desafio nas escolas, que é o da inclusão seja ela com a deficiência física cognitiva ou social, com isso surge ai uma imensa necessidade de buscar novos métodos que venham a facilitar o ensino aprendizagem de todos os educandos, sendo assim torna-se necessário buscar novas alternativas que promovam a inserção de crianças de qualquer inclusão no ambiente escolar e na sociedade facilitando o seu desenvolvimento.  
Sabe-se que a tecnologia vem trazendo muitos benefícios para as escolas, tendo como proposta o estímulo ao aprendizado incluindo os deficientes físicos, social e cognitivo ao ambiente escolar, visto que a tecnologia não substitui outras atividades, mas torna-se um suporte a mais no desenvolvimento dos alunos.  Pensando nestas crianças, e no seu desenvolvimento e aprendizagem e também levando em conta as dificuldades encontradas pelos professores, a Escola Maria Sobral, resolveu fazer uso de um aplicativo para auxiliar no ensino aprendizagem de alunos com dislexia, no período de alfabetização. Dislexia é um distúrbio genético que dificulta a leitura, escrita e associação de letras e sons, quase sempre diagnosticado quando criança por volta dos oito anos de idade, assim que são alfabetizados, sendo uma das maiores incidências em sala aula.

Portanto o aplicativo escolhido para auxiliar na alfabetização destes alunos foi o aramumo, “este aplicativo foi criado por um grupo de estudantes do Instituto Tecnológico de Aeronáutica que participou de um desafio para criar os primeiros aplicativos em Língua Portuguesa para crianças e jovens com dislexia.”Aramumo é um aplicativo que se resume em três jogos educativos desenvolvidos para smartphone e tablets, e que vem a ajudar pessoas que demonstram dificuldades em relacionar o reconhecimento e interpretação dos sons às palavras e silabas. É um aplicativo de fácil acesso e de baixo custo, além de ser um jogo educativo, é lúdico e acaba se tornando atraente para as crianças por ser colorido, o seu objetivo é o de alfabetizar de forma divertida auxiliando nos distúrbios e transtornos mas também podendo ser utilizado por todos desenvolvendo uma melhor socialização.  




MESA DIGITAL- JOGOS E CONTEÚDOS EDUCATIVOS E INCLUSIVOS

Jaqueline Da Silva De Lima RU: 1248770
Pólo – Campo Largo - PR
Data: 21/08/2017






Plataforma permite o aprendizado por meio de brincadeiras (Foto: PlayMove/ Divulgação)g1.globo.com



Contar com a tecnologia em sala de aula pode fazer toda a diferença no aprendizado da criança. No norte do Paraná algumas escolas da rede pública ganharam novas ferramentas para tornar as aulas mais dinâmicas que ajudam na inclusão de alunos com deficiência.

Essa ferramenta é a mesa digital que vem sendo utilizada no contra turno por alunos que apresentam alguma deficiência ou dificuldade de aprendizado, como autismo e síndrome de down, ela possui aplicativos das disciplinas tradicionais como português, história, matemática, ciências entre outros que estimulam o raciocínio, memória e a percepção para crianças a partir de 3 anos de idade.

Esses jogos e aplicativos despertam a criatividade e deixam os jogadores concentrados na atividade, observadores dos passos dos colegas quando utilizado em grupo, comprometidos e curiosos em descobrir cada vez mais essa tecnologia.

A mesa digital é sensível ao toque, porém também reconhece outros acessórios como pincel, plástico e metal, através dela o aprendizado é lúdico, interativo e coletivo, esse aprendizado acontece porque a educação é na linguagem da criança.

Diversão e aprendizado para educação infantil e anos iniciais, ao mesmo tempo em que ensina ela oferece inclusão a tecnologia dentro das escolas. Possui conexão com a internet oferecendo sempre novos jogos e atualizações.

Estão disponíveis mais de 60 jogos e livros para a plataforma, porém cada unidade custa em torno de 5 mil reais.


Nos últimos anos a mesa digital vem se fazendo presente nas escolas de todas as regiões do país, são mais de 700 escolas que utilizam essa tecnologia para aprimorar o conhecimento das crianças e adolescentes com alguma dificuldade de aprendizagem, porém muitas escolas ainda não têm acesso a essa tecnologia que tem feito a diferença na vida de muitas crianças e também de seus familiares.

DOSVOZ: tecnologia para inclusão no ambiente escolar

Por: Ivone Kulka, RU1028862 
Polo Campo Largo - PR 
Postado em: 25 de agosto de 2017


Hoje quando falamos de acessibilidade logo vemos que o avanço tecnológico ajuda muito no surgimento de novas tendências na área da educação, onde alunos podem aprender em qualquer lugar e no horário que preferirem. Para que isso funcione é preciso que o professor se torne uma ponte entre a tecnologia e a educação gerando para a sociedade um olhar positivo sobre essa nova forma de ensinar. 

Essa tecnologia já vem auxiliando várias pessoas, por exemplo, uma aluna com deficiência visual que está concluindo seus estudos graças a dedicação de professores comprometidos com a educação que utilizam da tecnologia a seu favor para ensinar. 

A aluna mencionada no exemplo foi entrevistada recentemente, porém preferiu manter sua identidade anônima e para explicar o processo de aprendizado iremos chama-la de Maria. Maria tem 17 anos e está no segundo ano do ensino média do Colégio Estadual José Bonifácio localizado no município de Campo Largo – PR. Maria não nasceu cega, porém adquiriu uma infecção grave no nervo ótico e após passar por várias cirurgias e tratamentos que não foram eficazes, começou a perder sua visão lentamente e dia após dia foi diminuindo sua capacidade de enxergar as coisas, hoje Maria só vê vultos. Maria também tem outra dificuldade a ser superada, que é não saber ler e nem escrever em braile. O processo de aprendizado do braile para pessoas que já nascem sem visão é bem mais fácil do que para pessoas que já enxergaram e perdem a visão com o tempo. O método então escolhido pelos professores para ensinar Maria é o seguinte, tudo é escrito no quadro e lido em voz alta para que ela possa ouvir e assim no final ela pode tirar uma foto do quadro com seu celular para que em sua casa possa aprofundar seus conhecimentos com ajuda da sua mãe que faz a leitura das fotos tiradas por Maria. Para melhorar ainda o aprendizado, toda a matéria é enviada por e-mail para Maria que por sua vez com auxílio do sistema DOSVOZ, todas as informações contidas no e-mail são lidas pelo sistema e transformadas em áudio, assim todo conteúdo é transmitido de forma eficaz. Maria tem consciência de que se não existisse o avanço tecnológico e o desenvolvimento desse sistema não teria condições de continuar seus estudos. Maria não para por aí, após terminar o ensino médio quer fazer uma graduação em massoterapia. 

A acessibilidade tecnológica foi desenvolvida para ajudar pessoas como Maria, que pode contar com um sistema desenvolvido para deficientes visuais. O sistema DOSVOX se comunica com o usuário através de síntese de voz, viabilizando o uso de computadores por deficientes visuais. Ele foi desenvolvido pela Faculdade do Rio de Janeiro pelo Doutor e Professor Antônio Borges. Dedicado unicamente a desenvolver e criar programas tecnológicos de acessibilidade também desenvolveu outro sistema chamado Micro Fênix que auxilia pessoas tetraplégicas, onde permite que a comunicação seja feita com o reconhecimento dos sons da voz que são transportados para um teclado virtual. Por ironia do destino este sistema foi desenvolvido para sua esposa que era médica e ficou tetraplégica depois de uma cirurgia.

VOCÊ SABE O QUE É TECNOLOGIA ASSISTIVA?

VOCÊ SABE O QUE É TECNOLOGIA ASSISTIVA? Por TANIA VIEIRA ARANTES LOPES Polo – CAMPO LARGO Data 25/08/2017 Fonte: Uninter Lide: Você sabe o que é Tecnologia Assistiva? Ela permite a inclusão de pessoas com deficiência na educação, no trabalho, no lazer, na cultura e na sociedade. “A TA é uma área do conhecimento de característica interdisciplinar que engloba produtos, recursos, metodologias estratégias, práticas e serviços que objetivam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência , qualidade de vida e inclusão social.” “A TA também oferece conhecimento e informações, realiza a formação e produz pesquisas que possam ser uteis as pessoas que já nasceram com a deficiência, ou pessoas recém-deficientes, ou amputados que são orientados onde conseguir, próteses simples até as mais sofisticadas”. As pessoas nascidas deficientes ou pessoas que sofreram algum acidente ou doença, que o deixaram, com alguma sequela, debilidade e mobilidade reduzida, podem se apropriar destas tecnologias em benefício da inclusão social. Por meio da internet, pode-se buscar conhecer melhor a TA, basicamente, ainda não há outro meio de localizar. O que existe fisicamente são Faculdades, Associações, Softwares, Núcleos de Informática na Educação Especial. Ao qual integram a tecnologia assistiva, permitindo assim que pessoas façam pesquisas e moldes, para cada necessidade especial. Fazendo com que pessoas e situações sejam minimizadas, por meio do acesso e link de necessidades com a tecnologia. Pois a internet é o intermédio para a chegada da informação e sua necessidade especial de cada indivíduo. Então havendo uma necessidade haverá a busca pelo conhecimento e conforto para tentar sanar estas dificuldades encontradas pela nossa sociedade. A pessoas apenas ficam sabendo da TA, quando na família, hospitais ou em estudos, são levadas ao conhecimento deste procedimento que é tão útil para a vida das pessoas. Por que quanto mais houverem pessoas a procurar este tipo de recurso, mais pessoas poderão ser beneficiadas, tornando-se assim pessoas autônomas. As tecnologia assistivas já existentes são: • Prancha touch scream, para pessoas com pouca mobilidade nas mãos e braços; • Prancha impressa com desenhos de ações de atividades durante o dia, para que a pessoa com deficiência se aproprie e entenda a sua rotina.(hora da biblioteca, recreio, informática e artes); • Prancha com velcro das figuras de rotinas que podem tanto ser utilizadas na escola quanto na própria casa por exemplo de uma criança autista grau 3, facilitando assim a forma de comunicação e diminuindo a ansiedade; • Existem celulares com aplicativo gratuito com aplicação de pré-fala; • No caso da deficiência Visual, foram desenvolvidas bengalas, com sensores de luz e de objetos, permitindo assim maior acessibilidade do deficiente visual nas ruas e calçadas; • Próteses de pernas e braços; • Cadeiras de rodas; • Livros em braile; • Mouses adaptados; E poderão fazer parte do cotidiano das pessoas com deficiência, tanto nas escolas, como em suas casas, por que a mobilidade é sinal de ação e ação é independência. Na sociedade há espaço para todos.