Por Rafaella Wasilevski Demetrio,
1735172
Polo – Campo Largo
18/08/2017
Fonte:
http://www.aplicativosdesaude.com.br/finger-reader/
Embora o Braille já esteja
difundido pelo mundo todo, a alfabetização não é tão simples, por isso, novas
tecnologias estão sendo desenvolvidas para que as pessoas com deficiência
visual, total ou parcial tenham acesso as informações de um jeito mais fácil e
a educação inclusiva seja mais eficaz, ou seja, que traga as mesmas
oportunidades de aprendizagem para os alunos.
Em Campo Largo, cidade
metropolitana de Curitiba no Paraná, os dois alunos do quinto ano com
deficiência visual da escola Albert Einstein receberam nesse mês de agosto um
dispositivo que é capaz de fazer a leitura de textos impressos ou digitais instantaneamente,
fazendo com que os alunos possam ler qualquer livro da biblioteca sem a
necessidade de estarem traduzidos para o braille.
Esse aparato foi criado em
Massachusetts pelos estudantes Roy Shikrot e Jochen Huber e recebeu o nome de
FingerRead e consiste em uma câmera em formato de anel com vários sensores que
fazem a leitura das escritas quando o usuário passa o dedo sobre as linhas e
reproduz as palavras via áudio, quando a página está acabando ou o dedo está
saindo da linha, o anel emite vibrações. O protótipo é ligado a um computador,
mas já há estudos para o desenvolvimento na versão Android para conexão nos
celulares.
As aulas de Português para
os dois alunos de inclusão da escola que recebeu os FingerRead já estão
utilizando essa ferramenta para que tenham uma aprendizagem mais significativa,
conseguindo acompanhar os demais colegas nas tarefas e também nas leituras,
além de poderem ler com independência livros que antes não conseguiam por não
terem acesso ao braille em todas as obras literárias.
O FingerRead além da
utilização para deficientes visuais, também podem ser utilizados por pessoas
com dislexia e que não sabem ler.
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