INCLUSÃO DIGITAL E SUA
IMPORTÂNCIA NA EDUCAÇÃO
Por :Andreia Pereira, RU 1074461, Denise
Bianco Zavati, Ru 1070135, Josiane Aparecida Manera Vidal, Ru 1064012, Márcia
Aparecida Fedalto, Ru 1071197.
Polo – Campo Largo
Data: 21/08/2017
Fonte:
Portal da Educação
A tecnologia contribui de
forma precisa nas mais diversas áreas. No dia a dia do ser humano, ela tem modificado
a maneira da sociedade se comportar, agir, pensar, estudar, trabalhar,
relacionar, enfim, criar. Assim, podemos citar que a tecnologia é incluída com
grande receptividade, tornando o cotidiano mais prático e organizado.
Na educação, o movimento
da inclusão, aqui entendido como a garantia de acesso, permanência e sucesso da
criança com deficiência, com transtornos globais de desenvolvimento ou com
altas habilidades/superdotação, pode ser um diferencial para a educação de
todas as crianças. A presença desta criança na sala regular tem exigido um
conjunto de estratégias e procedimentos de ensino.
Com o objetivo de apoiar o
tratamento multidisciplinar de pacientes com o Transtorno de Déficit de Atenção
(TDAH), um professor no Brasil cria o aplicativo Life Coach. O app é uma
ferramenta desenvolvida especializado em TDAH e que funciona como suporte
cotidiano para o acompanhamento do tratamento, auxiliando a administrar da
melhor forma o transtorno.
Esse aplicativo pode ser utilizado por
crianças a partir dos 4 anos, jovens e adultos e, é possível que a criança
registre objetivos a serem alcançados em seu dia a dia, como a realização de
simples atividades pessoais como arrumar o quarto, ter horário para estudar
etc. A ideia é que pontos sensíveis para quem tem TDAH sejam trabalhados e que
uma rotina seja estabelecida, já que essa pode ser uma das dificuldades
causadas pelo transtorno, assim como hiperatividade e desatenção.Esse aplicativo
pode ser utilizado nas disciplinas de Educação Física e Artes, permitindo
trabalhar com a concentração no que querem focar. Dessa forma, aprendem a
trabalhar e construir uma estrutura a partir do que querem, começam a fazer
novas escolhas e criar novos hábitos comportamentais, reduzindo em alguns casos
a paralisia comportamental, construindo uma ponte entre o local onde o aluno está
(“estado atual”) e aonde ele quer chegar (“estado desejado”). Esse método
proporciona a valorização da criança, enquanto pessoa, e direciona a utilização
da imaginação criativa, visando o desenvolvimento da educação subjetiva. Este
programa é pioneiro e envolve novos enfoques da pedagogia, estando intimamente
ligado ao desenvolvimento integral das técnicas utilizadas, adaptadas a faixa
etária a partir dos 6 - 7 anos. Caracteriza-se por canalizar a energia da criança
de forma lúdica e agradável insistindo no desenvolvimento imaginativo e
permitindo o desenvolvimento do potencial mental. A criança possibilita a
reciclagem da experiência, desde que haja disponibilidade de espaço e através
do desenvolvimento da “imagery”
(visualização, imaginação) e do relaxamento. A criança aprende a lidar com o
stress, manter uma excelente saúde, eliminar medos imaginários, bem como
tensões, superar hábitos indesejáveis, desenvolver a auto-imagem positiva,
reforçar auto-confiança de forma a promover uma autoestima elevada. Além disso,
aprende a utilizar imagens mentais, que a ajudarão a obter uma maior
concentração, raciocínio e memória, entendimento superior e, consequentemente,
melhor aprendizagem. As técnicas para estudar com maior eficácia são a parte
importante deste aplicativo, tornando o estudo uma atividade prazerosa. O
programa oferece soluções efetivas para os problemas da idade e desenvolve
recursos para um constante crescimento, respeitando a liberdade de pensamento tendo
como desvantagem o uso inadequado aos processos de super aprendizagem.
Quando um aluno é incluído
digitalmente, ele estará inserido a sociedade da informação de modo a evitar a
exclusão social, pelo uso das tecnologias de informação e comunicação, tendo
direito ao livre acesso à informação. Para apresentarmos a conceitualização de
inclusão digital, a dimensão da proposta de inclusão, citamos as palavras de
Teixeira onde ressalta que o alargamento do conceito de inclusão digital para
uma dimensão reticular, caracterizando-o como um processo horizontal que deve
acontecer a partir do interior dos grupos com vista ao desenvolvimento de
cultura de rede, numa perspectiva que considere processos de interação, de
construção de identidade, de ampliação da cultura e de valorização da
diversidade, para que apartir de uma postura de criação de conteúdos próprios e
de exercícios de cidadania possibilite a quebra do ciclo de produção, consumo e
dependência tecnocultural.
Cabe aos educadores
incentivar e participar destas iniciativas para inteirar a escola no mundo
informatizado.
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