Educação
inovadora deve ser o “Espelho” do mundo VLibras e WikiLibras.
Por Jeruza Feld RU 1510059 e Simone Dias
Gramacho RU 1020554
Polo PAP Campo Largo – Cidade Campo
Largo
Data 27/08/2017
Como
a nova ferramenta VLIBRAS e WIKILIBRAS veio para os surdos transformar os
conteúdos em Libras. Transformações tecnológicas e digitais que impactam o
cotidiano dos estudantes devem ser consideradas para reinventar o ensino, o
resultado de uma parceria entre o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e
Gestão (MP), Secretaria de Tecnologia da Informação (STI) e a Universidade
Federal da Paraíba (UFPB), desenvolveram um conjunto de ferramentas para
algumas escolas e a escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na Paraíba
está divulgando para downloads gratuitos, os aplicativos VLibras e também o
aplicativo WikiLibras. O aplicativo VLibras consiste em um conjunto de
ferramentas computacionais de código aberto, responsável por traduzir conteúdos
digitais em (textos, áudios e vídeos) para língua de sinais - Libras. Já o WikiLibras é um sistema para
correção e inclusão de novos sinais exemplo um dicionário em aberto que através
desta ferramenta, podemos gravar um vídeo com um sinal, onde este será enviado
para um programador reproduzir em um boneco (avatar) em 3D.
A nova versão foi desenvolvida para
atender surdos, pais, onde os professores da escola Centro Integrado de Estudo
André Gadelha na Paraíba utilizam e mostram para outras escolas públicas e até
mesmo particulares, redes, sistemas de ensino e franquias, e para aqueles que
querem obter um diferencial nos estudos em Libras fazerem uso desta ferramenta
que está disponível para downloads gratuitos no site http://www.vlibras.gov.br
e http://wiki.vlibras.gov.br com fácil aplicação em computadores, Smartphone e tablets.
Nos dias atuais o nosso sistema
educacional como o português obtém 300 mil palavras nas quais utilizamos
diariamente, já em Libras somente têm de 10 a 15 mil sinais definidos para
comunicação entre si ou externo, ao contrário do que muita gente pensa, a
maioria das pessoas surdas não são alfabetizadas em português “contam as
professoras do André Gadelha”. Além de
ter, muitas vezes, dificuldade de acesso à educação, têm a barreira do
português, que não é sua língua materna e sim sua primeira língua é a de
sinais. Mas os professores da escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha
na Paraíba já mudaram a forma de estudo em sala de aula e utilizam nas aulas de
português essa ferramenta onde mudou a forma de explicar e utilizar esses
recursos na alfabetização e letramento com crianças surdas na faixa etária de
05 à 13 anos no ensino fundamental ou mais, sendo que esse modelo de ferramenta
torna os computadores, dispositivos móveis em plataformas de aplicativos
acessíveis para pessoas surdas com ou sem auxílio de pessoas ouvintes.
Todas as escolas precisam se adaptar o
quanto antes às necessidades dos estudantes da nova geração, que estão cada vez
mais conectados, na educação do presente para o futuro precisamos de pessoas
com um diferencial para atender esse tipo de deficiência, uma nova tecnologia e
uma cultura pedagógica sustentada pela inovação voltada a esse público. Nunca a
educação esteve tão inovadora como hoje. Ainda é preciso insistir no fato de
que libras é uma língua e o objetivo deste, é pensar em algumas questões
relativas a surdez, num momento oportuno e particularmente pertinente, quanto a
um olhar diferenciado a questões sociais a língua de sinais e a surdez
“abrem-se” para dois mundos desconhecidos entre si o surdo em relação ao mundo
ouvinte e o do ouvinte em relação ao mundo surdo.
Há um sentimento de mudança pairando no
ar.… já que muitas conquistas foram alcançadas como a oficialização de libras,
o direito de o surdo ter um intérprete nas universidades, a obrigatoriedade de
formação nas áreas de licenciaturas no ensino superior para surdos, a inclusão
de Libras em alguns currículos. Sem dúvida o momento é de reflexão para os dois
lados e ondas de boas práticas e inovadoras tecnologias que se infiltram dentre
as velhas práticas com novas práticas a serem descobertas.
Nesse processo inclusivo de boas
práticas o caminho tem sido lento em nosso país e apresenta muitas variedades.
O aceso e a permanência de todos os alunos com ou sem deficiência na escola são
garantidos por lei, porém esses aspectos somente têm validade se o aluno, de
fato, sentir-se acolhido e incluído pela comunidade escolar e obter êxito em
sua trajetória acadêmica e tecnológica. A educação especial constitui-se,
portanto, como uma proposta pedagógica que assegura recursos e serviços para
apoiar completamente, suplementar e substituir serviços educacionais comuns,
utilizando novos modelos de aplicativos, computadores, dispositivos móveis
acessíveis para pessoas
surdas. Realizar em todos os níveis,
etapas e modalidade de ensino para assegurar aos alunos com as necessidades
educacionais especiais as condições para ter acesso à escola e permanecer nela,
assim como para desenvolver todas as suas potencialidades.
Desse modo, a educação especial está
fundamentada nos princípios de individualização, normalização e integração.
Obedecendo aos valores democráticos de igualdade, participação ativa e respeito
aos direitos e aos deveres socialmente estabelecidos. Não há informações
definidas sobre como se relacionar e ensinar alunos surdos, é necessário dizer
que a ideia de pessoas com necessidades educacionais pertencentes a tais
categorias, possam utilizar métodos educacionais tecnológicos definidos em um
conjunto de características comuns. Dentro da educação especial o movimento de
integração busca demonstrar o potencial de pessoas com deficiência para a
aprendizagem e o trabalho, abrindo uma possibilidade com essas novas
tecnologias. Com isso a escola Centro Integrado de Estudo André Gadelha na
Paraíba observou que as vantagens nas novas formas de visualizar, traduzir e
utilizar essas ferramentas tecnológicas, gera um aprendizado dentro e fora do
contexto escolar, e também observa certas desvantagens como as condições
financeiras, pela falta de divulgação, a falta de interesse dos pais,
instituições e até mesmo de professores visando uma reflexão diária de todos,
onde podemos revolucionar no processo de ensino-aprendizagem criando classes
especiais.
Uma das crenças mais recorrentes quando
se fala em língua de sinais é que ela é universal, mas temos uma ideia errônea.
Uma vez que essa universalidade está ancorada na ideia de que toda língua de
sinais é um código simplificado aprendido e transmitido aos surdos de forma
geral, é muito comum pensar que todos os surdos falam a mesma língua em
qualquer parte do mundo.
Referencias
BERGAMO, Regiane Banzzatto. Educação especial pesquisa e prática.
Editora Ibpex. Curitiba, 2010.
FACION, José Raimundo. Inclusão escolar e suas implicações. 2.Ed.Rev. e
atual. Editora Ibpex. Curitiba, 2009.
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Editora
Ibpex. Curitiba, 2007.
GESSER, Audrei. LIBRAS? Que língua é essa? Crenças e preconceitos em torno da língua de
sinais e da realidade surda. Parábolas Editorial, São Paulo, 2009.
Estratégias de ensino 14.
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