segunda-feira, 21 de agosto de 2017

FACILVOX E ROBOJÁ, DESCUBRA OS BENEFÍCIOS DESTAS FERRAMENTAS PARA A EDUCAÇÃO ESPECIAL. (DEFICIÊNCIA VISUAL E MOTORA)

Centro Universitário Uninter – Polo de Campo Largo
Jéssica Ferraz de Melo
RU:1675300
21/08/2017


                             A tecnologia a favor da 
                       acessibilidade     

Sistemas como FACILVOX e aplicativos como ROBOJÁ, auxiliam na inclusão escolar e social de crianças e jovens com deficiência visual e motora
                           

Desde que o mundo é mundo enfrentamos algumas limitações que as deficiências trazem, e  com o passar do tempo houve um aumento gradativo da mesma, pensando nisso jovens decidiram criar ferramentas para o desenvolvimento  dos portadores de necessidades na vida escolar.

Jovens de uma grande cidade, cansados de ver o descaso  e o sofrimento com crianças e adolescentes  com necessidades especiais  dentro do contexto escolar, decidem criar aplicativos, ferramentas e matérias para desenvolverem suas capacidades e autonomias.
O FACILVOX trata–se de um sistema instalado em um computador com as letras em Braile (sistema de escrita tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão), onde crianças de no mínimo quatro anos e jovens de qualquer idade podem utilizá-lo para fazer absolutamente tudo, a pessoa pode digitar em braile que o sistema traduz em voz alta para o mesmo e para aqueles que desejam ouvir, também possui uma câmera interna que capta o que é quando o objeto for colocado frente a tela, esta também detecta através de um sensor quando houver algum obstáculo para o indivíduo que estiver utilizando, como por exemplo, um degrau, buraco, postes, palanques, ou até mesmo pessoas, etc. O equipamento pode ser usado em qualquer disciplina, inclusive em língua portuguesa e matemática, já que é atualizado com a ortografia atual e com os cálculos matemáticos, é um equipamento interdisciplinar, que agrega tudo através da audição resgatando o aluno e sua autonomia para dentro do ambiente escolar, onde o mesmo pode se adequar e se sentir motivado. Além de ser um incentivo para os demais alunos aprenderem braile  é uma maneira divertida de se aprender. 
                                                                       FACILVOX


Enquanto o ROBOJÁ foi criado para dar acessibilidade às crianças e jovens com deficiência motora dos membros superiores ou inferiores, trata- se de próteses flexíveis que dão movimentos aos membros e devolvem o sensorial e o tato ao indivíduo que está usando, ele pode ser usado para crianças de no mínimo dois anos de idade até jovens de qualquer idade, é uma ferramenta usada em várias disciplinas, mas com o intuito da experimentação,e experiências onde os alunos possam participar através da prática, ele possibilita total autonomia para aqueles que o utilizam, resgatando a auto-estima e fazendo com que o aluno se sinta dentro da sociedade como todos. A imagem abaixo demonstra uma pequena ação e reação de uma criança ao pegar pela primeira vez um objeto, mas o objetivo maior do projeto é a prótese  colocada sobre o entorno do membro, deixando os dedos livres para facilitar e fazer o usuário sentir-se livre, como se não estivesse usando-a, uma vez que é muito leve e traz conforto.




A única desvantagem do FACILVOX e do ROBOJÁ é o preço, que não é totalmente acessível, por isso devemos insistir para que os governantes disponibilizem totalmente de graça, uma vez que isso contribuirá para o desenvolvimento de todos.




Infelizmente a imagem fala por si!

Jéssica Ferraz de Melo, cursou formação de Docentes, no Cesf ( Colégio Estadual Sagrada Família), e atualmente cursa Sociologia, na Uninter, escolheu esta licenciatura pois desde muito nova sentiu um despertar social, sempre preocupada com o próximo e em pensar soluções para a realidade, acredita que estes projetos são muito positivos, uma vez que faz o usuário sentir-se importante e dentro da sociedade, ela enfatiza a necessidade dessa consciência exercida por estes jovens, o mundo precisa dessa visão, e muito mais por se tratar deles, pois são o nosso futuro, precisamos cobrar de nossos governantes uma assistência financeira e material, e também qualificação profissional, para aqueles que exercem o dever de ensinar, pois muitas vezes ocorre um bloqueio e a exclusão das pessoas com algum tipo de deficiência, por conta do professor não saber trabalhar com isso ou até mesmo um preconceito, para isso o governo deve colocar fiscais para participarem do andamento da rotina escolar, em específico a estes alunos, trazendo junto matérias, cursos, para adequar aqueles que trabalham na área da educação especial. Precisamos acabar com o rótulo exemplificado na imagem acima, estamos cercados de pessoas que não consideram nossos portadores de necessidades especiais como cidadãos e alguns nem como ser humano, pois acreditam que não possuem capacidade para nada, uma vez que o  preconceito é muito grande, e para colocar um ponto final nisso, necessitamos de palestras e cursos que esclareçam dúvidas e ensinem a maneira correta de se comunicar, e auxiliá-los  no que precisarem, pois assim, teremos uma sociedade mais justa e solidária.

Nenhum comentário:

Postar um comentário