Centro Universitário Uninter – Polo de Campo Largo
Jéssica Ferraz de Melo
RU:1675300
21/08/2017
A tecnologia a favor da
acessibilidade
Sistemas
como FACILVOX e aplicativos como ROBOJÁ, auxiliam na inclusão escolar e social
de crianças e jovens com deficiência visual e motora
Desde que o mundo é mundo
enfrentamos algumas limitações que as deficiências trazem, e com o passar do tempo houve um aumento gradativo
da mesma, pensando nisso jovens decidiram criar ferramentas para o
desenvolvimento dos portadores de
necessidades na vida escolar.
Jovens de uma grande cidade,
cansados de ver o descaso e o sofrimento
com crianças e adolescentes com
necessidades especiais dentro do
contexto escolar, decidem criar aplicativos, ferramentas e matérias para
desenvolverem suas capacidades e autonomias.
O FACILVOX trata–se de um
sistema instalado em um computador com as letras em Braile (sistema de escrita
tátil utilizado por pessoas cegas ou com baixa visão), onde crianças de no mínimo quatro anos e jovens de qualquer idade podem
utilizá-lo para fazer absolutamente tudo, a pessoa pode digitar em braile que o
sistema traduz em voz alta para o mesmo e para aqueles que desejam ouvir, também
possui uma câmera interna que capta o que é quando o objeto for colocado frente
a tela, esta também detecta através de um sensor quando houver algum obstáculo
para o indivíduo que estiver utilizando, como por exemplo, um degrau, buraco, postes,
palanques, ou até mesmo pessoas, etc. O equipamento pode ser usado em qualquer
disciplina, inclusive em língua portuguesa e matemática, já que é atualizado
com a ortografia atual e com os cálculos matemáticos, é um equipamento interdisciplinar,
que agrega tudo através da audição resgatando o aluno e sua autonomia para
dentro do ambiente escolar, onde o mesmo pode se adequar e se sentir motivado.
Além de ser um incentivo para os demais alunos aprenderem braile é uma maneira divertida de se aprender.
FACILVOX
Enquanto o ROBOJÁ foi criado
para dar acessibilidade às crianças e jovens com deficiência motora dos membros
superiores ou inferiores, trata- se de próteses flexíveis que dão movimentos
aos membros e devolvem o sensorial e o tato ao indivíduo que está usando, ele
pode ser usado para crianças de no mínimo dois anos de idade até jovens de
qualquer idade, é uma ferramenta usada em várias disciplinas, mas com o intuito
da experimentação,e experiências onde os alunos possam participar através da
prática, ele possibilita total autonomia para aqueles que o utilizam,
resgatando a auto-estima e fazendo com que o aluno se sinta dentro da sociedade
como todos. A imagem abaixo demonstra uma pequena ação e reação de uma criança
ao pegar pela primeira vez um objeto, mas o objetivo maior do projeto é a
prótese colocada sobre o entorno do
membro, deixando os dedos livres para facilitar e fazer o usuário sentir-se
livre, como se não estivesse usando-a, uma vez que é muito leve e traz conforto.
A única desvantagem do
FACILVOX e do ROBOJÁ é o preço, que não é totalmente acessível, por isso
devemos insistir para que os governantes disponibilizem totalmente de graça,
uma vez que isso contribuirá para o desenvolvimento de todos.
Infelizmente a imagem fala
por si!
Jéssica Ferraz de Melo,
cursou formação de Docentes, no Cesf ( Colégio Estadual Sagrada Família), e
atualmente cursa Sociologia, na Uninter, escolheu esta licenciatura pois desde
muito nova sentiu um despertar social, sempre preocupada com o próximo e em
pensar soluções para a realidade, acredita que estes projetos são muito
positivos, uma vez que faz o usuário sentir-se importante e dentro da
sociedade, ela enfatiza a necessidade dessa consciência exercida por estes
jovens, o mundo precisa dessa visão, e muito mais por se tratar deles, pois são
o nosso futuro, precisamos cobrar de nossos governantes uma assistência
financeira e material, e também qualificação profissional, para aqueles que
exercem o dever de ensinar, pois muitas vezes ocorre um bloqueio e a exclusão
das pessoas com algum tipo de deficiência, por conta do professor não saber
trabalhar com isso ou até mesmo um preconceito, para isso o governo deve
colocar fiscais para participarem do andamento da rotina escolar, em específico
a estes alunos, trazendo junto matérias, cursos, para adequar aqueles que
trabalham na área da educação especial. Precisamos acabar com o rótulo
exemplificado na imagem acima, estamos cercados de pessoas que não consideram
nossos portadores de necessidades especiais como cidadãos e alguns nem como ser
humano, pois acreditam que não possuem capacidade para nada, uma vez que o preconceito é muito grande, e para colocar um
ponto final nisso, necessitamos de palestras e cursos que esclareçam dúvidas e
ensinem a maneira correta de se comunicar, e auxiliá-los no que precisarem, pois assim, teremos uma
sociedade mais justa e solidária.
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