domingo, 27 de agosto de 2017

O uso do computador para deficientes visuais

CENTRO UNIVERSITÁRIO INTRNACIONAL UNINTER


UTA: HISTORICIDADE-2017 FASEII
REFERENTE ÀS DISCIPLINAS: ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA AFRO- BRASILEIRA E AFRICANA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA



Elizéia Dorpmuller Olesczuk SANTOS.
UNINTER



RESUMO

            A tecnologia tem sido uma aliada quando se trata de falar na inclusão escolar. Ela ajuda bastante quem tem alguma deficiência. Especialmente o computador pode ajudar muito crianças que tem deficiência física ou intelectual.
            O presente trabalho trata especialmente de uma notícia de como o uso da tecnologia tem ajudado e beneficiado crianças com deficiência visual. A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi e mostra como nessa escola tem funcionado bem o uso da mesa digital, numa sala de aula inclusa para deficientes. E nessa escola há alunos que tem deficiência visual e outros tipos de deficiência e que acompanha as aulas através da mesa digital e tem se saído muito bem.
            O uso do computador é de grande ajuda na aprendizagem de todas as crianças. Hoje em dia o computador pode ser programado para deficientes visuais como colocar comandos de voz e aumento das letras, qualquer escola se tiver iniciativa pode adaptar um computador desse pelo menos, na sala de informática para que esse aluno com deficiência visual possa acompanhar as aulas normalmente.
PALAVRAS- CHAVE: Tecnologia, inclusão, deficiência visual.

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO- INFORMÁTICA ADAPTADA PARA O DEFICIENTE VISUAL.




Na Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi eles utilizam a tecnologia para a educação especial para inclusão. Ela utiliza várias formas de incluir seus alunos com deficiência, há um programa especial para crianças com deficiência visual, como por exemplo computadores adaptados com comando de voz, ampliadores de letras, bem como também a mesa digital que é uma ferramenta muito importante na aprendizagem das crianças.
E nessa escola tem funcionado bem essa tecnologia. Há alunos com deficiência visual que consegue acompanhar as aulas através da mesa digital e tem se saído muito bem.

As crianças usam a sala de informática para fazer provas, por exemplo.
Veja o relato de estudantes que realizam provas na sala de informática com o uso de fones de ouvido:
“Prefiro fazer no laboratório porque não tem coisas que possam atrapalhar a minha atenção na prova”. (H, 2º série do EM)
“Eu prefiro fazer no laboratório porque eu me sinto melhor. Eu não consigo entender alguns textos e também não consigo ler muito bem, então eu prefiro no laboratório”. (V.. 9º ano)
“Eu fiz prova lá em cima a partir do 6º ano e acho que foi muito válido. Nunca fui uma menina de notas muito altas, porém posso garantir que se fizesse prova lá embaixo minhas notas poderiam ser até mais baixas. Para mim a melhor coisa de fazer prova lá em cima é que você pode ter uma ajuda. Quando tinha dúvida de alguma questão eu perguntava e vocês me explicavam. Era muito melhor ouvir a prova porque conseguis realmente entender. Foi uma experiência muito positiva para mim, pois esse suporte me ajudou a vencer a dificuldade que a dislexia me impôs”. (A. C., 9º ano).
A informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere, leem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão. Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica. E um complementa o outro. Por isso, é comum usarmos mais de um programa. Eu por exemplo, gosto muito do DOSVOX e do NVDA. ” Os dois programas citados por Francisco são free, ou seja, podem ser baixados gratuitamente pela internet. O DOSVOX, inclusive, foi desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ). Outros muito bons citados por ele são o JAWS e o Virtual Vision, mas têm o inconveniente de serem pagos. São todos leitores. Na linha de ampliadores, existem o Magic e o ZoomText, também pagos. Já o Openbook é um digitalizador de texto.
A chegada em 2016 fez valer a Lei Brasileira de inclusão, que entrou em vigor desde o dia 02 de janeiro. Com isso os diretores de escola, coordenadores pedagógicos e professores devem rever o seu papel na gestão escolar. É preciso buscar alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de deficiência no ambiente escolar e facilitem seu desenvolvimento, independente da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para inclusão dos deficientes.
COMO USAR A TECNOLOGIA PARA A INCLUSÃO
A proposta de usar a tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para seu desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o desenvolvimento motor, tanto para os movimentos amplos, como para a motricidade fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões, a paciência e a atenção.
Os benefícios da tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes, como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pinturas com tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a tecnologia sem um objetivo ou em tempo integral.
A IMPORTÂNCIA DA TECNOLOGIA ASSISTIVA
O pesquisador Teófilo Alves Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia assistiva é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia, independência, qualidade de vida e inclusão.
As tecnologias assistivas podem contribuir para diferentes tipos de deficiências ente elas estão o teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas, sublinhadores e organizadores gráficos, softwares para o reconhecimento da fala, leitores de tela e sintetizadores de voz e a mesa digital.
MESA DIGITAL: UMA TECNOLOGIA PARA A INCLUSÃO
A Play Table é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para a inclusão.
Promover a acessibilidade é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola e avalie os resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico, com certeza os alunos terão um avanço no desempenho escolar.
Parece mobiliário de filme futurista: uma mesa com uma interface como um tablet que possui jogos educativos para desenvolver habilidades cognitivas e a coordenação motora das crianças. Essa é a Playtable, uma mesa digital desenvolvida pela Playmove, uma empresa de Blumenau (SC), que trabalha no desenvolvimento de soluções tecnológicas para educação infantil e ensino fundamental.
A Playtable é uma mesa interativa com jogos e aplicativos para crianças a partir de 3 anos. Toda interação acontece por meio de toque e movimento.
Os jogos e aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas, juntamente com uma equipe de artistas com conhecimentos técnicos para o desenvolvimento desse tipo de recurso.
Os jogos interdisciplinares podem ser atualizados e adquiridos facilmente através da conexão da mesa com a internet. Os conteúdos são fundamentados nas diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os anos iniciais. Além dos assuntos específicos (alfabetização, matemática, ciências, artes, história, etc), os aplicativos estimulam habilidades cognitivas, como:
-Raciocínio Lógico
-Memória
-Atenção
-Resolução de Problemas
Essas e outras habilidades são estimuladas durante os jogos e aplicativos que aguçam a criatividade e deixam os jogadores mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
Os criadores da Playtable se inspiraram na evolução do processo educacional pelo mundo, usando algumas referências internacionais de gaming pedagogy, na qual escolas usam o desafio dos games para incentivar o processo de ensino-aprendizagem.
A Playtable já está sendo usada no Brasil no processo de aprendizado e na integração de crianças com deficiência. A PlayTable é acessível para todos, inclusive crianças com deficiência motora ou psíquica. Os elementos visuais são de fácil compreensão e todos os jogos possuem diferentes níveis de aprendizado (fácil, normal e avançado), acompanhando e auxiliando o desenvolvimento do aluno.
Outras características interessantes:
-Desenvolvida e fabricada no Brasil
-A tela da Playtable é de 21.5”
-Resistente a líquidos e batidas
-Auto Volt: se adapta a voltagem!
-Mesa produzida em plástico amortecedor para absorver impactos e vibrações
-Suporte técnico gratuito através de conexão remota
Pensada para salas de aula como uma ferramenta de ensino ficamos aqui pensando que a mesa pode ser usada também em outros ambientes onde crianças são estimuladas para o desenvolvimento de habilidades, como centros de terapia e reabilitação. Já pensaram que sonho?
REFERÊNCIAS
http://portalinclusao.com/noticia/conhea-uma-mesa-digital-com-jogos-educativos

12 JAN

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