CENTRO
UNIVERSITÁRIO INTRNACIONAL UNINTER
UTA:
HISTORICIDADE-2017 FASEII
REFERENTE
ÀS DISCIPLINAS: ESTUDO DAS RELAÇÕES ÉTNICO- RACIAIS PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E
CULTURA AFRO- BRASILEIRA E AFRICANA E METODOLOGIA DO ENSINO DE GEOGRAFIA
Elizéia
Dorpmuller Olesczuk SANTOS.
UNINTER
RESUMO
A tecnologia tem sido uma aliada quando se trata de falar
na inclusão escolar. Ela ajuda bastante quem tem alguma deficiência.
Especialmente o computador pode ajudar muito crianças que tem deficiência física
ou intelectual.
O presente trabalho trata especialmente de uma notícia de
como o uso da tecnologia tem ajudado e beneficiado crianças com deficiência
visual. A pesquisa foi realizada na Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi e
mostra como nessa escola tem funcionado bem o uso da mesa digital, numa sala de
aula inclusa para deficientes. E nessa escola há alunos que tem deficiência
visual e outros tipos de deficiência e que acompanha as aulas através da mesa
digital e tem se saído muito bem.
O uso do computador é de grande ajuda na aprendizagem de
todas as crianças. Hoje em dia o computador pode ser programado para
deficientes visuais como colocar comandos de voz e aumento das letras, qualquer
escola se tiver iniciativa pode adaptar um computador desse pelo menos, na sala
de informática para que esse aluno com deficiência visual possa acompanhar as
aulas normalmente.
PALAVRAS-
CHAVE: Tecnologia, inclusão, deficiência visual.
A TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO- INFORMÁTICA ADAPTADA
PARA O DEFICIENTE VISUAL.
Na
Escola Estadual Monsenhor Zanlorenzi eles utilizam a tecnologia para a educação
especial para inclusão. Ela utiliza várias formas de incluir seus alunos com
deficiência, há um programa especial para crianças com deficiência visual, como
por exemplo computadores adaptados com comando de voz, ampliadores de letras,
bem como também a mesa digital que é uma ferramenta muito importante na
aprendizagem das crianças.
E
nessa escola tem funcionado bem essa tecnologia. Há alunos com deficiência
visual que consegue acompanhar as aulas através da mesa digital e tem se saído
muito bem.
As
crianças usam a sala de informática para fazer provas, por exemplo.
Veja
o relato de estudantes que realizam provas na sala de informática com o uso de
fones de ouvido:
“Prefiro
fazer no laboratório porque não tem coisas que possam atrapalhar a minha atenção
na prova”. (H, 2º série do EM)
“Eu
prefiro fazer no laboratório porque eu me sinto melhor. Eu não consigo entender
alguns textos e também não consigo ler muito bem, então eu prefiro no laboratório”.
(V.. 9º ano)
“Eu
fiz prova lá em cima a partir do 6º ano e acho que foi muito válido. Nunca fui
uma menina de notas muito altas, porém posso garantir que se fizesse prova lá
embaixo minhas notas poderiam ser até mais baixas. Para mim a melhor coisa de
fazer prova lá em cima é que você pode ter uma ajuda. Quando tinha dúvida de
alguma questão eu perguntava e vocês me explicavam. Era muito melhor ouvir a
prova porque conseguis realmente entender. Foi uma experiência muito positiva
para mim, pois esse suporte me ajudou a vencer a dificuldade que a dislexia me
impôs”. (A. C., 9º ano).
A informática adaptada
para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os
ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio
nome sugere, leem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access,
Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. Por isso, são ideais
para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão.
Como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes,
facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não é
totalmente cego. Já os digitalizadores transformam textos em sons. “Todos são
muito bons, mas cada um atende a uma realidade específica. E um complementa o
outro. Por isso, é comum usarmos mais de um programa. Eu por exemplo, gosto
muito do DOSVOX e do NVDA. ” Os dois programas citados por Francisco são free, ou seja, podem ser
baixados gratuitamente pela internet. O DOSVOX, inclusive, foi desenvolvido
pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro
(NCE/UFRJ). Outros muito bons citados por ele são o JAWS e o Virtual Vision,
mas têm o inconveniente de serem pagos. São todos leitores. Na linha de
ampliadores, existem o Magic e o ZoomText, também pagos. Já o Openbook é um
digitalizador de texto.
A chegada em 2016 fez
valer a Lei Brasileira de inclusão, que entrou em vigor desde o dia 02 de
janeiro. Com isso os diretores de escola, coordenadores pedagógicos e
professores devem rever o seu papel na gestão escolar. É preciso buscar
alternativas que promovam a inserção de crianças com qualquer tipo de
deficiência no ambiente escolar e facilitem seu desenvolvimento, independente
da necessidade. Uma das opções que desponta é a tecnologia para inclusão dos
deficientes.
COMO USAR A TECNOLOGIA
PARA A INCLUSÃO
A proposta de usar a
tecnologia é estimular o aprendizado e incluir os deficientes no ambiente
escolar. Por isso, é importante que as ferramentas escolhidas promovam a
interação entre as crianças e de forma lúdica contribuam para seu
desenvolvimento. O uso da tecnologia para a educação pode facilitar o
desenvolvimento motor, tanto para os movimentos amplos, como para a motricidade
fina. Outra sugestão é escolher atividades que aprimorem a tomada de decisões,
a paciência e a atenção.
Os benefícios da
tecnologia para a inclusão não substituem outras práticas que também são importantes,
como atividades com massinha de modelar, dobraduras com papel ou pinturas com
tintas, por exemplo. O planejamento pedagógico deve prever o propósito e a
duração de cada atividade. Evite que as crianças usem a tecnologia sem um
objetivo ou em tempo integral.
A IMPORTÂNCIA DA
TECNOLOGIA ASSISTIVA
O pesquisador Teófilo
Alves Galvão Filho, doutor e mestre em educação, afirma que a tecnologia
assistiva é uma área de conhecimento de caráter interdisciplinar. Ela engloba
produtos, recursos, metodologias, estratégias, práticas e serviços que visam
promover a funcionalidade relacionada a atividade e participação de pessoas com
deficiência, incapacidades ou mobilidade reduzida, visando sua autonomia,
independência, qualidade de vida e inclusão.
As tecnologias assistivas
podem contribuir para diferentes tipos de deficiências ente elas estão o
teclado alternativo, os livros e publicações em áudio, planilhas eletrônicas,
sublinhadores e organizadores gráficos, softwares para o reconhecimento da
fala, leitores de tela e sintetizadores de voz e a mesa digital.
MESA DIGITAL: UMA
TECNOLOGIA PARA A INCLUSÃO
A Play Table é a primeira
mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar.
Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em
diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as
crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é
sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico,
feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de
aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz
tecnologia para a inclusão.
Promover a acessibilidade
é fazer a sua parte para incluir os diferentes e reduzir as deficiências
sociais. A tecnologia para inclusão é um dos meios de oferecer novas formas de
aprendizado e desenvolvimento, coloque em prática na sua escola e avalie os
resultados. Se a tecnologia for bem utilizada, aliada ao projeto pedagógico,
com certeza os alunos terão um avanço no desempenho escolar.
Parece mobiliário de filme
futurista: uma mesa com uma interface como um tablet que possui jogos
educativos para desenvolver habilidades cognitivas e a coordenação motora das
crianças. Essa é a Playtable,
uma mesa digital desenvolvida pela Playmove, uma empresa de Blumenau (SC), que
trabalha no desenvolvimento de soluções tecnológicas para educação
infantil e ensino fundamental.
A Playtable é
uma mesa interativa com jogos e aplicativos para crianças a partir de 3 anos.
Toda interação acontece por meio de toque e movimento.
Os jogos e
aplicativos são projetados por professores especialistas em diversas áreas,
juntamente com uma equipe de artistas com conhecimentos técnicos para o
desenvolvimento desse tipo de recurso.
Os
jogos interdisciplinares podem ser atualizados e adquiridos facilmente
através da conexão da mesa com a internet. Os conteúdos são fundamentados nas
diretrizes curriculares do MEC, tanto para a educação infantil quanto para os
anos iniciais. Além dos assuntos específicos (alfabetização, matemática,
ciências, artes, história, etc), os aplicativos estimulam habilidades
cognitivas, como:
-Raciocínio
Lógico
-Memória
-Atenção
-Resolução de
Problemas
Essas e outras habilidades são
estimuladas durante os jogos e aplicativos que aguçam a criatividade e deixam
os jogadores mais curiosos, observadores, concentrados e comprometidos.
Os criadores da
Playtable se inspiraram na evolução do processo educacional pelo mundo, usando
algumas referências internacionais de gaming pedagogy, na
qual escolas usam o desafio dos games para incentivar o processo de
ensino-aprendizagem.
A Playtable já
está sendo usada no Brasil no processo de aprendizado e na integração de
crianças com deficiência. A PlayTable é acessível para todos, inclusive
crianças com deficiência motora ou psíquica. Os elementos visuais são de fácil
compreensão e todos os jogos possuem diferentes níveis de aprendizado (fácil,
normal e avançado), acompanhando e auxiliando o desenvolvimento do aluno.
Outras características
interessantes:
-Desenvolvida e
fabricada no Brasil
-A tela da
Playtable é de 21.5”
-Resistente a
líquidos e batidas
-Auto Volt: se
adapta a voltagem!
-Mesa produzida
em plástico amortecedor para absorver impactos e vibrações
-Suporte técnico
gratuito através de conexão remota
Pensada para salas de aula como uma ferramenta de
ensino ficamos aqui pensando que a mesa pode ser usada também em outros
ambientes onde crianças são estimuladas para o desenvolvimento de
habilidades, como centros de terapia e reabilitação. Já pensaram que sonho?
REFERÊNCIAS
http://portalinclusao.com/noticia/conhea-uma-mesa-digital-com-jogos-educativos
12 JAN
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