ALUNOS CRIAM APLICATIVO
QUE FAZEM A INCLUSÃO DE JOVENS COM SÍNDROME DE DONW
Por Rafaela Fister- 1201222
Polo – Campo Largo
Data 24/08/2017
Fonte: Gastão
Guedes / Centro Paula Souza
Criado por alunos recém-formados no
curso técnico de informática pela Escola Técnica Estadual (Etec) Doutor Emílio
Hernandez Aguilar, de Franco da Rocha-SP, através de um projeto coordenado pela
professora Débora Vicente, que faz a inclusão de alunos com síndrome de down. É
um aplicativo que
reúne jogos voltados ao desenvolvimento de crianças com Síndrome de Down, onde
a criança aprende brincando. A vários jogos envolvendo letras e números,
coordenação motora, raciocínio lógico, memorização, concentração e paciência.
Esse aplicativo, pode ser baixado em um smartphone,
tablet ou computador. O aplicativo reúne dez games com desafios de diferentes
níveis. O jogador pode procurar animais escondidos pelo cenário, aprender
números, letras e formas geométricas. Em todas as fases, uma personagem
que revela qual a missão. Embora tenha sido elaborado para crianças com
Síndrome de Down, pode ser usado na educação de todas as crianças, com ou sem
deficiência intelectual.
“O PlayDown auxilia na memorização,
raciocínio lógico, coordenação motora e autodomínio, por meio de sons, formas,
cores, números, animais e letras”, diz a professora Débora.
Com esse
aplicativo é possível que o aluno com a síndrome entre em contato com a
tecnologia e acima de tudo ser
incluso nas atividades do dia a dia escolar. Esse aplicativo já é realidade em instituições de ensino, graças a isso alunos com necessidades especiais pode
aprender letras e números, ou seja, matemática e português, as matérias básicas
no ensino, nos anos iniciais do ensino fundamental.
As
vantagens desse aplicativo é que trás a esse aluno em inclusão, que pode ser o
único em uma sala de aula considerada “normal”, uma forma atraente de aprender,
através do colorido da tela de um computador. A desvantagem desse aplicativo,
faz-se necessário um aparelho que contenha internet, esse é um dos grandes
desafios que a escola publica enfrenta.
Um pouco da história da síndrome de
Down...
O
aplicativo é destinado aos alunos com síndrome de Down, mas pode ser utilizado
por outros alunos que não estão em processo de inclusão. A síndrome de Down ou Trissomia do cromossoma 21 é
um distúrbio
genético causado
pela presença de um cromossomo 21 extra, total ou parcialmente.
Recebe o nome em homenagem a John Langdon Down, médico britânico que descreveu a
síndrome em 1862. A sua causa genética foi
descoberta em 1958 pelo professor Jérôme Lejeune, que descobriu uma cópia extra
do cromossoma 21. É o distúrbio genético mais comum, estimado em 1 a cada 1000
nascimentos.
As crianças, os jovens e os adultos
com síndrome de Down podem ter algumas características semelhantes e estar
sujeitos a uma maior incidência de doenças, mas apresentam personalidades
e características diferentes e únicas.
É importante esclarecer que o
comportamento dos pais não causa a síndrome de Down. Não há nada que eles
poderiam ter feito de diferente para evitá-la. Não é culpa de ninguém. Além
disso, a síndrome de Down não é uma doença, mas uma condição da pessoa
associada a algumas questões para as quais os pais devem estar atentos desde o
nascimento da criança.
A síndrome é caracterizada por uma
combinação de diferenças maiores e menores na estrutura
corporal. Geralmente a síndrome de Down está associada a algumas
dificuldades de habilidade cognitiva e desenvolvimento físico, assim
como de aparência facial. A síndrome de Down é geralmente identificada no
nascimento.
Pessoas com síndrome de Down podem ter
uma habilidade cognitiva abaixo da média, geralmente variando de retardo mental leve a moderado. Um pequeno
número de afetados possui retardo mental profundo.
Muitas das características comuns da
síndrome de Down também estão presentes em pessoas com um padrão cromossômico normal. Elas incluem a prega palmar transversa (uma
única prega na palma da mão, em vez de duas), olhos com formas diferenciadas
devido às pregas nas pálpebras, membros pequenos, tonús muscular pobre e língua portuguesa. Os
afetados pela síndrome de Down possuem maior risco de sofrer defeitos cardíacos congênitos, doença do refluxo gastroesofágico, otites recorrentes, apneia do sono e
disfunções da glândula tireoide.
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