quarta-feira, 13 de setembro de 2017

Aplicativo matemático ajuda alunos a superarem suas dificuldades



Jéssica Lirman, 1556602
PAP Campo Largo
13/09/2014
                              Fonte: Pixabay | https://pixabay.com/


Uma professora da escola Hora da Estrela*, em Campo Largo – PR, uniu inovação e inclusão ao utilizar aplicativos para sanar as dificuldades de aprendizado de sua turma inclusiva de 2º ano.
Quando o assunto é inclusão a maior parte dos professores torce o nariz e assume uma postura que diz ”não tenho formação para isso” ou “não consigo fazer isso”. Não foi o caso da professora Cecília Meireles* da Escola Hora da Estrela. A professora, que está à frente da turma do 2º ano do Ensino Regular tem em sua classe uma aluna portadora de Síndrome de Down, que foi transferida no início do ano, os alunos tem entre 6 e 8 anos.
“A aluna chegou a nossa classe sem conhecer os números e as letras do alfabeto” relatou a professora, “para que ela não ficasse tão em defasagem dos demais alunos, conversamos com a equipe pedagógica e montamos um plano de intervenção, que acabou por mudar a forma como dou as aulas” relata ainda a docente.
Ao perceber as dificuldades da aluna, a professora e a equipe pedagógica optaram por utilizar tecnologias assistivas para o trabalho em sala de aula, com um tablet cedido pela Secretaria de Educação do município e aplicativos gratuitos. Um dos aplicativos utilizados foi: “Aprendizagem dos números ” para alfabetização matemática da aluna, com o objetivo de que  ela fizesse associação entre a forma e o conceito abstrato de número e para que ela relacionasse a grafia do número a seu fonema. O aplicativo tem uma interface simples e os jogos consistem em selecionar o numeral apontado pelo jogo.
O uso do aplicativo auxiliou a aluna e serviu para inserir a tecnologia nas aulas do 2º ano, o que beneficiou todos os alunos. “Passei a usar aplicativos como atividade bônus para as outras crianças, e isso refletiu positivamente no comportamento e no desenvolvimento de todos, inclusive da nossa aluna de inclusão ” – apontou a professora.
Um dos fatores negativos do aplicativo é ele ser limitado a apenas três formatos de jogos, e não ter a opção de ser customizado pela professora, outro ponto negativo apontado pela mesma é a falta de interatividade de um aparelho com outro, o que impede que os alunos joguem em duplas, por exemplo.
Por outro lado, o aplicativo é gratuito e pode ser baixado na loja do Google play, ele está disponível para dispositivos que utilizam o sistema android. Outros pontos positivos do aplicativo, são: uma interface limpa e clara, sons agradáveis e a intuitividade dos jogos. “O fato do jogo ser intuitivo estimula a aluna, pois com nossa intervenção ela consegue aprender em seu próprio ritmo, o que fundamental quando o educando apresenta algum tipo de retardo mental leve” relatou Malu Magalhães, pedagoga da escola Hora da Estrela, que complementa: “A aluna, em decorrência de uma síndrome, apresenta esse retardo”.

“Ter uma aluna de inclusão em nossa turma é excelente! Ela tem mais a nos ensinar do que nós a ela.” – conclui Cecília que afirmou que a inclusão é simples para quem tem paciência, comprometimento com a profissão e força de vontade.


*Texto fictício, com personagens e fatos fictícios, produzido com finalidade educacional.

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