quarta-feira, 13 de setembro de 2017

PLAY TABLE – Mesa com jogos educativos



Por Luciano Surmacz, 1599212
Polo – Campo Largo
Data 07/09/2017



Descrição: 09-09 - play.jpg
 
 










A Play Table é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
A Morphy empresa de Blumenau que atua no mercado com soluções interativas para internet e outras plataformas, lançou a Play Table, mesa interativa destinada a crianças de 3 a 10 anos, com ela é possível praticar jogos e atividades para estímulo da cognição, explorando habilidades de coordenação, raciocínio, concentração, percepção e habilidade estratégica.
Jogos e brincadeiras são ferramentas poderosas a serem usadas no processo de ensino-aprendizagem. Essa premissa é o que guia os estudos da ludopedagogia, um segmento da pedagogia dedicado a estudar a influência do elemento lúdico na educação.

O problema é que, em nossa cultura escolar, brincadeiras e jogos são vistos como recompensas para aqueles que concluem as tarefas de aula, ou como atividades que causam agitação e bagunça entre as crianças. Essa interpretação é partilhada por pais e também por professores — o que dificulta a implantação de práticas ludopedagógicas.


Por isso, é importante saber que esse tipo de método didático tem fundamentação teórica. Segundo o psicólogo Lev Vygotsky, grande referência nos estudos sobre pedagogia infantil, a conexão entre
desenvolvimento e aprendizagem se dá por meio da zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre os níveis de desenvolvimento potencial e real. Esse espaço é dinâmico e separa os problemas que uma criança pode resolver sozinha dos que ela dependerá da ajuda de outra pessoa com maior nível de capacidade. Após essa interação mediada, o sujeito conseguirá dominar essa nova solução (e alcançar assim o desenvolvimento potencial).

A resolução de problemas, no sentido amplo, é melhor aprendida quando eles são colocados de maneira lúdica, já que o estado natural das crianças é o da brincadeira. Dessa forma, o aluno interage com o universo adulto a partir de sua própria linguagem, e aprende de forma mais consistente, ou seja, sem o trauma dos processos de repetição, por exemplo. Além disso, as atividades lúdicas permitem ajudam a desenvolver o sistema sensório-motor e o cognitivo.

É claro que, para que a criança aprenda conteúdos relacionados à português, matemática, ciências e outras disciplinas por meio de jogos, é preciso que haja um direcionamento pedagógico e educati-
vo. E esse é o papel do professor, insubstituível diante de qualquer brinquedo ou tecnologia. Ele é o responsável por promover a brincadeira com intencionalidade, ou seja, com uma finalidade clara e
objetiva.

Presente em aproximadamente 350 escolas públicas e privadas de todas as regiões do país, a PlayTable é utilizada como ferramenta ludopedagógica em instituições de ensino que também atendem crianças com deficiência, como é o caso da escola municipal Joaquim Ribas de Andrade do município de Balsa Nova, estado do Paraná, onde foi adquirido algumas mesas Play Table.

Na escola notou-se um grande avanço tanto em crianças com deficiência quanto outras crianças de idade de 7 a 10 anos, pois esta mesa interativa ensina os alunos e para estes parecem que estão brincando, o professor é o grande colaborador e responsável por criar os desafios e incentiva-los a vencer os desafios propostos.

Depois de firmar parceria com a Escola Municipal Joaquim Ribas de Andrade, de Balsa Nova – PR, para a realização de um projeto piloto em educação inclusiva com o uso da PlayTable, a Playmove lança o Programa PlayTable de Acessibilidade. A iniciativa oferece 60% de subsídio à pessoa física e 50% a instituições privadas sem fins lucrativos especializadas no atendimento a crianças com deficiência para aquisição da mesa digital desenvolvida pela empresa, além da possibilidade de parcelar a compra em até 6 vezes no cartão de crédito. O programa, que pretende alcançar cem instituições em todo o Brasil até o primeiro semestre de 2018, tem como objetivo aumentar a qualidade de desenvolvimento e inclusão digital de crianças com necessidades especiais.

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