Por Luciano Surmacz, 1599212
Polo – Campo Largo
Data 07/09/2017
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A
Play Table é a primeira mesa digital desenvolvida no Brasil, totalmente
interativa e multidisciplinar. Seus jogos e aplicativos são projetados por
professores e especialistas em diversas áreas, justamente para utilizar a
linguagem mais adequada para as crianças e para manter o conteúdo adequado às
diretrizes do MEC. A tela é sensível tanto ao toque humano, quanto a outros
materiais, como plástico, feltro e metal. Por sua fácil usabilidade e os
diferentes níveis de aprendizado, entre outras características, ela é
considerada uma eficaz tecnologia para inclusão.
A Morphy
empresa de Blumenau que atua no mercado com soluções interativas para internet
e outras plataformas, lançou a Play Table, mesa interativa destinada a crianças
de 3 a 10 anos, com ela é possível praticar jogos e atividades para estímulo da
cognição, explorando habilidades de coordenação, raciocínio, concentração,
percepção e habilidade estratégica.
Jogos e brincadeiras são ferramentas poderosas a
serem usadas no processo de ensino-aprendizagem. Essa premissa é o que guia os estudos
da ludopedagogia, um segmento da pedagogia dedicado a estudar a influência do
elemento lúdico na educação.
O problema é que, em nossa cultura escolar,
brincadeiras e jogos são vistos como recompensas para aqueles que concluem as
tarefas de aula, ou como atividades que causam agitação e bagunça entre as crianças.
Essa interpretação é partilhada por pais e também por professores — o que
dificulta a implantação de práticas ludopedagógicas.
Por isso, é importante saber que esse tipo de
método didático tem fundamentação teórica. Segundo o psicólogo Lev Vygotsky,
grande referência nos estudos sobre pedagogia infantil, a conexão entre
desenvolvimento e aprendizagem se dá por meio da
zona de desenvolvimento proximal, que é a distância entre os níveis de desenvolvimento
potencial e real. Esse espaço é dinâmico e separa os problemas que uma criança
pode resolver sozinha dos que ela dependerá da ajuda de outra pessoa com maior
nível de capacidade. Após essa interação mediada, o sujeito conseguirá dominar
essa nova solução (e alcançar assim o desenvolvimento potencial).
A resolução de problemas, no sentido amplo, é
melhor aprendida quando eles são colocados de maneira lúdica, já que o estado
natural das crianças é o da brincadeira. Dessa forma, o aluno interage com o
universo adulto a partir de sua própria linguagem, e aprende de forma mais
consistente, ou seja, sem o trauma dos processos de repetição, por exemplo.
Além disso, as atividades lúdicas permitem ajudam a desenvolver o sistema
sensório-motor e o cognitivo.
É claro que, para que a criança aprenda conteúdos
relacionados à português, matemática, ciências e outras disciplinas por meio de
jogos, é preciso que haja um direcionamento pedagógico e educati-
vo. E esse é o papel do professor, insubstituível
diante de qualquer brinquedo ou tecnologia. Ele é o responsável por promover a
brincadeira com intencionalidade,
ou seja, com uma finalidade clara e
objetiva.
Presente em aproximadamente 350 escolas públicas e
privadas de todas as regiões do país, a PlayTable é utilizada como ferramenta
ludopedagógica em instituições de ensino que também atendem crianças com
deficiência, como é o caso da escola municipal Joaquim Ribas de Andrade do município
de Balsa Nova, estado do Paraná, onde foi adquirido algumas mesas Play Table.
Na escola notou-se um grande avanço tanto em
crianças com deficiência quanto outras crianças de idade de 7 a 10 anos, pois
esta mesa interativa ensina os alunos e para estes parecem que estão brincando,
o professor é o grande colaborador e responsável por criar os desafios e incentiva-los
a vencer os desafios propostos.
Depois de
firmar parceria com a Escola Municipal Joaquim Ribas de Andrade, de Balsa Nova –
PR, para a realização de um projeto piloto em educação inclusiva com o uso da
PlayTable, a Playmove lança o Programa PlayTable de Acessibilidade. A
iniciativa oferece 60% de subsídio à pessoa física e 50% a instituições
privadas sem fins lucrativos especializadas no atendimento a crianças com
deficiência para aquisição da mesa digital desenvolvida pela empresa, além da
possibilidade de parcelar a compra em até 6 vezes no cartão de crédito. O
programa, que pretende alcançar cem instituições em todo o Brasil até o
primeiro semestre de 2018, tem como objetivo aumentar a qualidade de
desenvolvimento e inclusão digital de crianças com necessidades especiais.
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