TECNOLOGIA A SERVIÇO DA
INCLUSÃO
Por Carlos Augusto Mazur – RU 1347721
Polo – Campo Largo - PR
Data 12/09/2017
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No
estado do Paraná, na cidade de Campo Largo, o objeto dessa matéria é o Colégio
Estadual Desembargador Clotário Portugal – Ensino Fundamental e Médio, que
conta em suas instalações com a Sala de Recursos Multifuncionais e onde foi
feita pesquisa e entrevista “in loco”. Sob orientação da vice-diretora a
pedagoga Cleonira, fomos apresentados à professora Dinalva, que nos explicou a
rotina da SRM (sala de Recursos Multifuncionais).
Educação Inclusiva
“Educação
especial como modalidade de educação escolar significa um tipo de educação que
se dá na escola.
Educação
especial como “modalidade de educação escolar, é considerada como um conjunto
de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam à disposição de
todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento.”
(BRASIL/SEESP/MEC, 1996). Conjunto de recursos educacionais e de estratégias de
apoio que podem facilitar não só os alunos identificados com necessidades
educacionais especiais, mas a todos os alunos que se sentirem favorecidos por
“currículos, métodos, recursos educativos e organizações específicas para
atender às suas necessidades” (LDB 9394/96, Art. 59, I), assim como métodos,
técnicas e recursos desenvolvidos com a finalidade de favorecer o acesso ao
conhecimento.
A
Educação Inclusiva se caracteriza como uma política de justiça social que
alcança alunos com necessidades educacionais especiais, tomando-se aqui o
conceito mais amplo que é o da Declaração de Salamanca.” (Trecho extraído do
PPP).
Segundo
a professora Dinalva, são atendidos alunos de todas as faixas etárias do Ensino
Fundamental
ao Ensino Médio com apoio multidisciplinar, porém com foco em Português e
Matemática. Nesse ano as deficiências mais trabalhadas no Colégio são: dislexia
acentuada, distúrbios de aprendizagem (TDAH) e distrofia muscular, todos com
cognitivo elevado (preservado).
São
várias as opções atuais em tecnologia e aplicativos para auxiliar e facilitar a
comunicação de alunos com algum tipo de deficiência. Basta um clique na
internet e surgem várias opções.
No
Colégio citado são utilizados materiais enviados pela Secretaria de Educação
Estadual, tais como: Lupas, Pranchas, Banda rítmica com o nome dos instrumentos
em braile, Dominó e alfabeto em relevo e braile e aplicativos no computador
como o Braille Fácil.
O
material é utilizado conforme a necessidade do aluno, mas o fator humano faz
uma diferença bastante significativa no relacionamento com os alunos. O
tratamento da professora para com seus alunos é digno de admiração, com muita
paciência, compreensão e carinho, a comunicação e o aprendizado se tornam bem
mais suaves.
Durante
as pesquisas realizadas verificou-se a existência de um aplicativo disponível
para smartphones e tablets que realiza traduções automáticas para Língua de
Sinais através de um intérprete virtual, denominado Hugo. O objetivo do “Hand
Talk” é promover a inclusão de portadores de deficiência auditiva, traduzindo
em tempo real mensagens de texto, áudio (voz) e em imagens. É possível, por exemplo, captar o som de uma
aula ou palestra, ou fotografar uma revista, jornal ou placa e visualizar a
tradução em LIBRAS na mesma hora, pelo smartphone. O aplicativo já foi eleito
pela ONU o melhor aplicativo social do mundo, no Wolrld Summit Award, realizado
em Abu Dhabi, em 2013, prêmio considerado o “Oscar” dos aplicativos móveis.
A
frase escrita no mural da Sala de recursos fecha essa matéria e fica como
reflexão: “A inclusão acontece quando... se aprende com as diferenças e não com
as igualdades.”
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