terça-feira, 12 de setembro de 2017

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO

TECNOLOGIA A SERVIÇO DA INCLUSÃO
Por Carlos Augusto Mazur – RU 1347721
Polo – Campo Largo - PR
Data 12/09/2017

                                                                                                                                  
                                                                                                                                       (Acervo Pessoal)
 
 


            No estado do Paraná, na cidade de Campo Largo, o objeto dessa matéria é o Colégio Estadual Desembargador Clotário Portugal – Ensino Fundamental e Médio, que conta em suas instalações com a Sala de Recursos Multifuncionais e onde foi feita pesquisa e entrevista “in loco”. Sob orientação da vice-diretora a pedagoga Cleonira, fomos apresentados à professora Dinalva, que nos explicou a rotina da SRM (sala de Recursos Multifuncionais).
  Educação Inclusiva
“Educação especial como modalidade de educação escolar significa um tipo de educação que se dá na escola.
Educação especial como “modalidade de educação escolar, é considerada como um conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que estejam à disposição de todos os alunos, oferecendo diferentes alternativas de atendimento.” (BRASIL/SEESP/MEC, 1996). Conjunto de recursos educacionais e de estratégias de apoio que podem facilitar não só os alunos identificados com necessidades educacionais especiais, mas a todos os alunos que se sentirem favorecidos por “currículos, métodos, recursos educativos e organizações específicas para atender às suas necessidades” (LDB 9394/96, Art. 59, I), assim como métodos, técnicas e recursos desenvolvidos com a finalidade de favorecer o acesso ao conhecimento.
A Educação Inclusiva se caracteriza como uma política de justiça social que alcança alunos com necessidades educacionais especiais, tomando-se aqui o conceito mais amplo que é o da Declaração de Salamanca.” (Trecho extraído do PPP).
Segundo a professora Dinalva, são atendidos alunos de todas as faixas etárias do Ensino

Fundamental ao Ensino Médio com apoio multidisciplinar, porém com foco em Português e Matemática. Nesse ano as deficiências mais trabalhadas no Colégio são: dislexia acentuada, distúrbios de aprendizagem (TDAH) e distrofia muscular, todos com cognitivo elevado (preservado).
São várias as opções atuais em tecnologia e aplicativos para auxiliar e facilitar a comunicação de alunos com algum tipo de deficiência. Basta um clique na internet e surgem várias opções.
No Colégio citado são utilizados materiais enviados pela Secretaria de Educação Estadual, tais como: Lupas, Pranchas, Banda rítmica com o nome dos instrumentos em braile, Dominó e alfabeto em relevo e braile e aplicativos no computador como o Braille Fácil.
O material é utilizado conforme a necessidade do aluno, mas o fator humano faz uma diferença bastante significativa no relacionamento com os alunos. O tratamento da professora para com seus alunos é digno de admiração, com muita paciência, compreensão e carinho, a comunicação e o aprendizado se tornam bem mais suaves.
Durante as pesquisas realizadas verificou-se a existência de um aplicativo disponível para smartphones e tablets que realiza traduções automáticas para Língua de Sinais através de um intérprete virtual, denominado Hugo. O objetivo do “Hand Talk” é promover a inclusão de portadores de deficiência auditiva, traduzindo em tempo real mensagens de texto, áudio (voz) e em imagens.  É possível, por exemplo, captar o som de uma aula ou palestra, ou fotografar uma revista, jornal ou placa e visualizar a tradução em LIBRAS na mesma hora, pelo smartphone. O aplicativo já foi eleito pela ONU o melhor aplicativo social do mundo, no Wolrld Summit Award, realizado em Abu Dhabi, em 2013, prêmio considerado o “Oscar” dos aplicativos móveis.
A frase escrita no mural da Sala de recursos fecha essa matéria e fica como reflexão: “A inclusão acontece quando... se aprende com as diferenças e não com as igualdades.”

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