terça-feira, 5 de setembro de 2017

ESCOLA RECORRE AO GOVERNADOR PARA ADQUIRIR APLICATIVO.


ESCOLA RECORRE AO GOVERNADOR PARA ADQUIRIR APLICATIVO.
Por Adriane Padilha de Souza Santana, RU 1919184
Polo – Campo Largo
Data  04/09/2017



Professora de Almirante Tamandaré-PR, com o apoio da direção escolar, recorre ao governador do estado para auxiliar alunos portadores de deficiência. A solicitação feita já no início do ano letivo foi a aquisição de dois aplicativos, o Livox para dificuldade da fala e o Aramumo para portadores de dislexia.
”Sempre acreditei estar apta para atender a inclusão, mas quando recebi alunos portadores de necessidades especiais é que percebi o quanto as escolas e professores estão despreparados”, nos conta a professora Maria do Carmo Rosa que leciona para o 5º ano na escola Municipal Nilo Peçanha que juntamente com a equipe pedagógica conseguem junto ao governo do estado, dois importantes aplicativos para auxiliar o trabalho escolar.
São muitas as tecnologias assistivas, mas o alto custo delas impede um melhor atendimento para os portadores de deficiência física e intelectual. O Livox um dos aplicativos adquiridos pela escola foi desenvolvido pelo analista de sistema Carlos Edmar Pereira para ajudar sua filha de oito anos a se comunicar melhor, em 2015 foi considerado o Melhor Aplicativo de Inclusão Social do mundo pela Organização das Nações Unidas (ONU).
O Livox permite que pessoas com dificuldade de fala se comunique através de figuras, que podem ser personalizadas de acordo com a necessidade de cada um. Exatamente esse era um dos principais obstáculos que a professora Maria enfrentava que causava contratempo em sua aula, entender e se fazer entender.
 Outro recurso bastante importante do Livox para sala de aula é o toque inteligente chamado IntelliTouch que corrige o toque imperfeito da pessoa com deficiência motora e o teclado virtual que fala automaticamente todas as palavras e frases que estão sendo escritas na tela. O que fez por fim a escola decidir pelo Livox foi conter conteúdo educacional que permite criar conteúdos e ensinar o aluno com deficiência a ler, escrever e conceitos mais complexos de matemática e não requer internet.
O segundo aplicativo escolhido foi o Aramumo que foi criado por dois alunos do Instituto Tecnológico da Aeronáutica, o jogo venceu desafio promovido pelo Instituto ABCD para auxiliar na educação de jovens e crianças com dislexia e outros distúrbios que afetam a aprendizagem.
O Aramumo se assemelha às palavras cruzadas, onde o jogador utiliza silabas para formar palavras. Ele ouve uma série de palavras e deve encaixar as sílabas que aparecem flutuando na tela dentro de bolhas para formar palavras no tabuleiro virtual. A vantagem do Aramumo é ser simples, estimular o raciocínio e ampliar o vocabulário.
O aplicativo está sendo utilizado com os demais alunos com distúrbio de aprendizagem, a escola está feliz com o progresso de seus alunos e lamenta que todas as escolas não possam contar com esta ajuda pedagógica da tecnologia.




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