ESCOLA RECORRE AO
GOVERNADOR PARA ADQUIRIR APLICATIVO.
Por Adriane Padilha de Souza Santana, RU
1919184
Polo – Campo Largo
Data
04/09/2017
Professora de Almirante
Tamandaré-PR, com o apoio da direção escolar, recorre ao governador do estado
para auxiliar alunos portadores de deficiência. A solicitação feita já no
início do ano letivo foi a aquisição de dois aplicativos, o Livox para
dificuldade da fala e o Aramumo para portadores de dislexia.
”Sempre acreditei estar
apta para atender a inclusão, mas quando recebi alunos portadores de
necessidades especiais é que percebi o quanto as escolas e professores estão
despreparados”, nos conta a professora Maria do Carmo Rosa que leciona para o
5º ano na escola Municipal Nilo Peçanha que juntamente com a equipe pedagógica
conseguem junto ao governo do estado, dois importantes aplicativos para
auxiliar o trabalho escolar.
São muitas as
tecnologias assistivas, mas o alto custo delas impede um melhor atendimento
para os portadores de deficiência física e intelectual. O Livox um dos
aplicativos adquiridos pela escola foi desenvolvido pelo analista de sistema
Carlos Edmar Pereira para ajudar sua filha de oito anos a se comunicar melhor,
em 2015 foi considerado o Melhor Aplicativo de Inclusão Social do mundo pela
Organização das Nações Unidas (ONU).
O Livox permite que
pessoas com dificuldade de fala se comunique através de figuras, que podem ser
personalizadas de acordo com a necessidade de cada um. Exatamente esse era um
dos principais obstáculos que a professora Maria enfrentava que causava
contratempo em sua aula, entender e se fazer entender.
Outro recurso bastante importante do Livox para
sala de aula é o toque inteligente chamado IntelliTouch que corrige o toque
imperfeito da pessoa com deficiência motora e o teclado virtual que fala
automaticamente todas as palavras e frases que estão sendo escritas na tela. O
que fez por fim a escola decidir pelo Livox foi conter conteúdo educacional que
permite criar conteúdos e ensinar o aluno com deficiência a ler, escrever e
conceitos mais complexos de matemática e não requer internet.
O segundo aplicativo
escolhido foi o Aramumo que foi criado por dois alunos do Instituto Tecnológico
da Aeronáutica, o jogo venceu desafio promovido pelo Instituto ABCD para
auxiliar na educação de jovens e crianças com dislexia e outros distúrbios que
afetam a aprendizagem.
O Aramumo se assemelha
às palavras cruzadas, onde o jogador utiliza silabas para formar palavras. Ele
ouve uma série de palavras e deve encaixar as sílabas que aparecem flutuando na
tela dentro de bolhas para formar palavras no tabuleiro virtual. A vantagem do
Aramumo é ser simples, estimular o raciocínio e ampliar o vocabulário.
O aplicativo está sendo
utilizado com os demais alunos com distúrbio de aprendizagem, a escola está
feliz com o progresso de seus alunos e lamenta que todas as escolas não possam
contar com esta ajuda pedagógica da tecnologia.
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