quinta-feira, 7 de setembro de 2017

Aplicativo de Inclusão

APLICATIVO DA INCLUSÃO
Por Valquiria Rodrigues Pacheco – RU 1549838
Polo Campo Largo
Data 29/08/2017


Fonte: googleplay.com


Em momentos de tecnologias inovadoras, vários segmentos já se encontram incorporados e adaptados a esta nova estrutura; como os setores de entretenimento, prestadores de serviços públicos e privados, grandes redes de atacado e varejo, entre outros. Mas ainda deixa-se de agregar todo este artificio para a inclusão social; principalmente quando o assunto é educação, a capitação de recursos para pessoas que apresentam alguma deficiência nesta área é bastante falho. Com o intuito de auxiliar brasileiros em período escolar e que necessitam de um maior apoio no desenvolvimento cognitivo; jovens vem desenvolvendo ferramentas como aplicativos para celular; aumentando a acessibilidade à escola destas crianças e adolescentes. Entre as ferramentas voltadas a inclusão destes alunos destaca-se o Aramumo; que é utilizado exclusivamente por crianças com Dislexia, (dificuldade no reconhecimento de correspondência entre símbolos gráficos e fonemas). Este aplicativo foi desenvolvido por alunos do ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), e a criação partiu de um desafio lançado pelo Instituto ABCD, organização não governamental que mantem programas para pessoas com transtornos e dificuldades na aprendizagem; focando desenvolver um App em língua portuguesa para auxiliar crianças e jovens disléxicas. Monica Cristina Andrade Weinstein diretora-presidente do instituto afirma que, ao invés de contratar uma empresa pra criar os aplicativos, a preferência foi envolver estudantes em engenharia da computação por dois importantes motivos; propagar a questão da dislexia para várias áreas e utilizar estes alunos de hoje porque serão os profissionais do futuro, e que poderão desenvolver novas tecnologias para o uso social do amanhã, este desafio surgiu da constatação de que os recursos de tecnologia em língua portuguesa para quem tem dislexia são pouquíssimos. Foram criados três jogos educativos, e o vencedor foi o Aramumo, os três jovens que desenvolveram este aplicativo, ganharam uma viagem para os Estados Unidos para conhecer outras iniciativas que estimulam a criação de programas de computador priorizando o social.
Aprendendo brincando
Como funciona o jogo: O jogador deve ouvir um conjunto de palavras ditas pelo próprio aplicativo, após, o jogador deverá montar as palavras com as silabas que estão demonstradas dentro de bolhas flutuantes na tela, arrastando-as para as posições corretas na grade quadricular. É semelhante a um passatempo de palavras cruzadas. Tem cinco níveis de dificuldade e a pontuação é feita de acordo com o tempo que o jogador leva para acertar todas as palavras. Também pode ser utilizado por falantes de língua portuguesa de todas as partes do mundo. Conforme Eric Gomes Muxagata Conrado um dos criadores; afirma que o grupo vai continuar trabalhando na ampliação desta ferramenta, “é empolgante a ideia de unir a diversão ao aprendizado” diz Eric. O segundo e o terceiro colocados foram os jogos: Mimosa e o Mundo das Cores que explora a memória de palavras em um quebra-cabeça. E o Arqueiro Defensor que envolve a associação de palavras pronunciadas a sua ortografia. Todos foram testados por crianças que passaram por tratamento de transtornos de aprendizagem no Centro de Triagem Neonatal e Estimulação Neurossensorial Dr. Tatuya Kawakami (CTNEN), do município de São Caetano, região metropolitana de São Paulo. Os três aplicativos são gratuitos e estão disponíveis somente para download em aparelhos que utilizam a plataforma Android, do Google.
Beatriz Oliveira – Terapeuta “Gostei muito, achei o app fantástico, proporciona várias ideias para se trabalhar a escrita. Pode ser limitado do ponto de vista de alguns, mas nós podemos continuar de outras formas, como por exemplo, reproduzindo em cartões palavras e frases de outra natureza! O aplicativo é somente uma base o resto é com o terapeuta!”
Vania Muzel – Professora “Ampliar o jogo. Muito bom, prende muito a atenção da criança, poderia ter mais fases. Não deixem esta iniciativa morrer. Parabéns!”


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