APLICATIVO
DA INCLUSÃO
Por
Valquiria Rodrigues Pacheco – RU 1549838
Polo
Campo Largo
Data
29/08/2017
Em
momentos de tecnologias inovadoras, vários segmentos já se
encontram incorporados e adaptados a esta nova estrutura; como os
setores de entretenimento, prestadores de serviços públicos e
privados, grandes redes de atacado e varejo, entre outros. Mas ainda
deixa-se de agregar todo este artificio para a inclusão social;
principalmente quando o assunto é educação, a capitação de
recursos para pessoas que apresentam alguma deficiência nesta área
é bastante falho.
Com o intuito de
auxiliar brasileiros em período escolar e que necessitam de um maior
apoio no desenvolvimento cognitivo; jovens vem desenvolvendo
ferramentas como aplicativos para celular; aumentando a
acessibilidade à escola destas crianças e adolescentes. Entre as
ferramentas voltadas a inclusão destes alunos destaca-se o Aramumo;
que é utilizado exclusivamente por crianças com Dislexia,
(dificuldade no reconhecimento de correspondência entre símbolos
gráficos e fonemas). Este aplicativo foi desenvolvido por alunos do
ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), e a criação partiu de
um desafio lançado pelo Instituto ABCD, organização não
governamental que mantem programas para pessoas com transtornos e
dificuldades na aprendizagem; focando desenvolver um App em língua
portuguesa para auxiliar crianças e jovens disléxicas. Monica
Cristina Andrade Weinstein diretora-presidente do instituto afirma
que, ao invés de contratar uma empresa pra criar os aplicativos, a
preferência foi envolver estudantes em engenharia da computação
por dois importantes motivos; propagar a questão da dislexia para
várias áreas e utilizar estes alunos de hoje porque serão os
profissionais do futuro, e que poderão desenvolver novas tecnologias
para o uso social do amanhã, este desafio surgiu da constatação de
que os recursos de tecnologia em língua portuguesa para quem tem
dislexia são pouquíssimos. Foram criados três jogos educativos, e
o vencedor foi o Aramumo, os três jovens que desenvolveram este
aplicativo, ganharam uma viagem para os Estados Unidos para conhecer
outras iniciativas que estimulam a criação de programas de
computador priorizando o social.
Aprendendo
brincando
Como
funciona o jogo: O jogador deve ouvir um conjunto de palavras ditas
pelo próprio aplicativo, após, o jogador deverá montar as palavras
com as silabas que estão demonstradas dentro de bolhas flutuantes na
tela, arrastando-as para as posições corretas na grade quadricular.
É semelhante a um passatempo de palavras cruzadas. Tem cinco níveis
de dificuldade e a pontuação é feita de acordo com o tempo que o
jogador leva para acertar todas as palavras. Também pode ser
utilizado por falantes de língua portuguesa de todas as partes do
mundo. Conforme Eric Gomes Muxagata Conrado um dos criadores; afirma
que o grupo vai continuar trabalhando na ampliação desta
ferramenta, “é empolgante a ideia de unir a diversão ao
aprendizado” diz Eric. O segundo e o terceiro colocados foram os
jogos: Mimosa e
o Mundo das Cores que
explora a memória de palavras em um quebra-cabeça. E o Arqueiro
Defensor que
envolve a associação de palavras pronunciadas a sua ortografia.
Todos foram testados por crianças que passaram por tratamento de
transtornos de aprendizagem no Centro de Triagem Neonatal e
Estimulação Neurossensorial Dr. Tatuya Kawakami (CTNEN), do
município de São Caetano, região metropolitana de São Paulo. Os
três aplicativos são gratuitos e estão disponíveis somente
para download em aparelhos que utilizam a plataforma Android, do
Google.
Beatriz
Oliveira
– Terapeuta “Gostei muito, achei o app fantástico, proporciona
várias ideias para se trabalhar a escrita. Pode ser limitado do
ponto de vista de alguns, mas nós podemos continuar de outras
formas, como por exemplo, reproduzindo em cartões palavras e frases
de outra natureza! O aplicativo é somente uma base o resto é com o
terapeuta!”
Vania
Muzel
– Professora “Ampliar o jogo. Muito bom, prende muito a atenção
da criança, poderia ter mais fases. Não deixem esta iniciativa
morrer. Parabéns!”
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