sexta-feira, 15 de setembro de 2017

Tecnologia a serviço da inclusão

Roseni Maria Moreira Fister    RU 666938
Polo Campo Largo
15/09/2017


Após anos de trabalho na Rede Municipal de Educação, professora é desafiada

Após anos trabalhando como alfabetizadora , professora é desafiada a buscar novas maneiras de ensinar ao receber aluno com espectro autista.
Ao receber a notícia que teria um aluno autista, a professora fica sem reação num primeiro momento, porém como gosta de desafios foi logo buscando informações, artigos, livros que a preparassem para receber com carinho seu novo aluno.
“No início foi difícil, pois conseguir a confiança dele era a primeira tarefa a ser realizada. Mas com esforço e apoio da equipe pedagógica e Secretaria de Educação fui buscando novas maneiras de ensinar esse aluno portador dessa síndrome que atinge a população independente de sua classe social, etnia ou outra condição humana.” - Maria Antonia, professora do 2º ano, Escola Municipal Campo Dourado.
Buscando melhorias, a secretaria disponibilizou a mesa digitalizadora, um aplicativo que também atenderá outras crianças com alguma dificuldade de aprendizagem diagnosticada. Esse aplicativo disponibiliza jogos educativos, atividades que desenvolva a coordenação motora, atenção, entre outros objetivos.
Além do aplicativo, outras formas de ensino foram elaboradas para acolher este aluno como os cartões de comunicação, como rotina e atividades a serem realizadas durante o período de aula para que, assim a criança como os demais alunos se sintam bem no ambiente escolar.


 Mesa digital com jogos educativos já é usada em algumas escolas do município

Uma startup brasileira chamada playmove é responsável pela criação da playtable. Trata-se da primeira mesa digital com jogos educativos do Brasil.
A empresa foi criada em 2013, em Blumenau (SC). Hoje já são 800 instituições de ensino no país usando a playtable em suas atividades pedagógicas.
O projeto tem como objetivo utilizar a ludopedagogia. O conceito é o de aprender brincando com a tecnologia na sala de aula. O console conta com dezenas de jogos indicados para crianças a partir dos 3 anos.
Mas o detalhe mais importante da mesa é apontado pelo diretor executivo da playmove, Marlon Souza. A mesa foi projetada para facilitar a inclusão de crianças com deficiência.
“A ideia é facilitar a inclusão dos alunos deficientes auditivos na hora da contação de história. enquanto o professor mostra a história no aplicativo, que traz gravuras, escrita e áudio, um vídeo com uma intérprete de libras é exibido na tela, acompanha o ritmo do áudio e interage com as gravuras dos livros.”


Com a mesa digitalizadora foi possível trabalhar também com os demais alunos que apresentam dificuldade na alfabetização (leitura/escrita) ,assim como coordenação motora, concentração, atenção, raciocínio lógico. Através de jogos que o aplicativo oferece a aprendizagem fica mais gostosa e atrativa.


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