quarta-feira, 13 de setembro de 2017

GERAÇÃO FUTURA DO BRAILLE

GERAÇÃO FUTURA DO BRAILLE

POR: EMANUELLE KOCHINSKI RU: 1752117
FABIANE FERREIRA RU: 1953265
JAQUELINE MEARA RU: 1720941
ROSILENE PINTO RU: 1674550

Polo – Cidade: PAP – CAMPO LARGO/PR

Data: 19/08/2017



FONTE: LEITURA NO TATO “O trabalho com letras móveis em braile ajuda os alunos com deficiência visual na alfabetização”
FONTE: Aparelho leitor para cegos “FINGER READER”

A história de Braille começa no século XIX, quando Louis Braille estava brincando na oficina do pai em Coupvray, na França, e acabou furando o olho com uma das ferramentas ficando completamente cego. Foi uma tragédia para ele, mas isso o motivou a criar o braille.
Na época, havia um sistema de leitura para cegos criado por Barbier, que consistia em arrastar o dedo ao longo de letras em relevo. Com este sistema, no entanto, a leitura era dolorosamente lenta, e era difícil discernir pelo toque entre letras relativamente complexas do alfabeto. Por isso, muitas pessoas tinham dificuldade em dominar o sistema de letras em relevo e assim, sendo muito complexo para os militares acabou sendo rejeitado.
Ainda assim, Braille ficou inspirado e, quando adolescente, começou a trabalhar na ideia. Ele pegou um pedaço de papel, uma lousa e uma caneta, fazendo buracos e tentando encontrar algo que funcionasse. Em 1825, Braille mal tinha dezesseis anos, mas achava ter encontrado algo ao mesmo tempo funcional e superior ao sistema existente (de letras em relevo). Seu código original consistia em seis pontos dispostos em duas fileiras paralelas; cada conjunto de linhas representava uma letra.
Isso era mais simples do que o sistema de Barbier, e ainda versátil o suficiente para permitir até 64 variações, o suficiente para todas as letras do alfabeto e pontuação.
O Instituto Nacional de Jovens Cegos ainda se recusava a adotar oficialmente o sistema de Braille. Foi só em 1854, dois anos após a morte de Braille e oito anos após uma escola em Amsterdã adotar seu método, que a antiga escola de Braille finalmente passou a usar o braille, e só porque os alunos exigiram a mudança. Até o final do século XIX, o braille foi adotado em quase todo o mundo – com exceção dos EUA, que só o fez em 1916.


                                                       FONTE: Alfabeto em Braille

Hoje em dia a tecnologia tem nos auxiliado de forma grandiosa no que tange a acessibilidade, sempre de forma simples, mas muito eficaz. É o caso do Finger Reader, um anel que auxilia cegos na leitura de livros comuns (que não usem braille)
O Finger Reader foi desenvolvido pelo Fluid Interfaces Group, no laboratório do MIT, pode ser classificado como um tipo de anel capaz de ler e repetir através de um áudio as palavras de um livro qualquer. Certamente, um grande avanço quando comparado ao sistema braile, popularmente utilizado entre pessoas com deficiência visual.
Uma pequena câmera acoplada na superfície do anel lê as folhas de um livro (ou mesmo de um tablet) e as narra sequencialmente em voz alta para o usuário. Com a ajuda do dedo indicador, o equipamento consegue identificar as linhas e ajuda a pessoa a não se perder em meio às informações do texto. Caso o usuário ultrapasse as linhas ou invada espaços desnecessários, o anel vibrará de leve para que ele volte ao posicionamento anterior.
A vibração também ocorre quando o fim das linhas está próximo, para que as pessoas já se preparem para colocar o dedo na linha de baixo. Pelo vídeo, é permitido ver como o sistema lê e repete as palavras, já observando as próximas letras para criar uma continuidade na leitura. O aparelho está em fases de testes, porém já é possível perceber como será tal equipamento quando
estiver finalizado. Possivelmente, compatibilidade com fones de ouvido e outros idiomas serão implementados no futuro.
O dispositivo deve ser usado no dedo e escaneia as linhas do texto, reproduzindo as palavras e o layout via áudio. O aparelho auxilia seus usuários emitindo vibrações para avisar que uma página está acabando, ou que o dedo está saindo da linha.
O anel ainda está em fase de desenvolvimento e tem a leitura pouco fluida. O device também é incapaz de ler letras menores do que tamanho 12 (bulas de remédios, por exemplo). No entanto, trata-se de uma tecnologia avançada na área de computação vestível.


FONTE: Finger Reader Brasil Escola- Código Braille. Disponível em:http://brasilescola.uol.com.br/portugues/braile.htm acesso em: 19/08/2017.
Nova Escola- Como funciona o sistema Braille. Disponível em:https://novaescola.org.br/conteudo/397/como-funciona-sistema-braille acesso em: 19/08/2017.
Meio Bit- Finger Reader, um anel inteligente para ajudar cegos a ler. Disponível em:http://meiobit.com/311938/fingerreader-anel-inteligente-le-textos-deficientes-visuais/ acesso em: 19/08/2017. Aplicativos de Saúde- Finger Reader. Disponível em:http://www.aplicativosdesaude.com.br/finger-reader/ acesso em: 19/08/2017.

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