quarta-feira, 6 de setembro de 2017

RECURSOS TECNOLÓGICOS PROMOVEM A INCLUSÃO DE PESSOAS COM DEFICIÊNCIA VISUAL E AUDITIVA.

Por: Jéssica Emmily Felix Ferreira RU 1370502
        Maria Aparecida dos Santos RU 1325934
        Tatiane Hreciv Claudino RU 1386730
Polo – Campo Largo/PR
Data: 04/09/2017

Be my Eyes é app que conecta rede de voluntários a cegos do mundo inteiro (Foto: Reprodução/Be my Eyes)

Fonte: imagem retirada da internet.

Atualmente o mercado disponibiliza ferramentas capazes de tornar o dia a dia de pessoas com algum tipo de deficiência um pouco mais fácil e acessível. Por meio de aplicativos para Smartfones ou tablets e programas de computador, é possível que pessoas com deficiência visual e auditiva realizem diversas atividades com maior autonomia.

Be My Eyes é muito mais do que um simples aplicativo, o Be My Eyes se tornou uma rede de voluntários que “emprestam” os olhos para os deficientes visuais. A ideia do aplicativo é que pessoas cegas sejam conectadas com pessoas que enxergam para que recebam ajuda em tarefas do cotidiano, como a validade de um produto na hora da compra, por exemplo.
Toda essa colaboração é feita por videochamada. Por este motivo, o aplicativo exige uma conexão com uma Internet de boa qualidade. Por enquanto, o Be My Eyes está disponível somente para o sistema IOS.
Ao utilizar o aplicativo, o usuário seleciona a opção de deficiente visual ou voluntário. Neste segundo caso, uma notificação chega ao celular sempre que alguém solicitar a ajuda. Caso aceite a chamada, a conexão é estabelecida e o voluntário só precisa descrever tudo o que vê pela tela do celular usando a voz.
Para o deficiente, uma grande ajuda. Para o voluntário, uma forma de colaborar com aqueles que precisam. Como incentivo, o Be My Eyes concede pontos a quem atende à um chamado, criando uma espécie de ranking.
Alunos de uma escola do interior do Paraná usam aplicativos e dispositivos de computadores que ajudam pessoas com deficiência, é uma maneira de mostrar a inclusão de uma forma divertida e ativa.

 Mexer no computador parece uma tarefa normal para as crianças mas pera aí! E quando o computador é diferente? Teclado maior, lupa para aumentar o texto e até aula narrada para aluno especial, essas são só algumas das ferramentas de procura em programas inclusivos, a exemplo do aluno Thiago que usa óculos e é um dos beneficiados com todas essas opções já citadas.
 Com os recursos adaptados ele consegue aumentar as letras o que facilita na hora de estudar, segundo Thiago, quando a letra está pequena ele não consegue enxergar muito bem, tem que aproximar o aparelho junto ao rosto, porém esse aplicativo de aprendizagem tem facilitado muito mais para quem tem esse tipo de deficiência, ficando assim melhor para a leitura já que as letras podem ficar maiores.
 Para explicar um pouco da importância tecnológica, a escola realiza projetos educativos sobre acessibilidade, assunto esse que nem os professores não dominavam muito bem mas, que foi muito bem aceito pelas crianças. A pedagoga, relata que é algo novo, experimental, mas que deu certo e as crianças se sentiram envolvidas, buscando informações dentro e fora da escola. Levaram para os pais e acredita ainda que com esse projeto, os alunos tenham a consciência da inclusão e de que somos todos iguais.
Nas aulas do terceiro ano fundamental, os alunos tem contato direto com as ferramentas inclusivas, a exemplo da Duda que aprendeu direitinho a importância da tecnologia para ajudar quem tem alguma dificuldade. Ela diz que usa o computador normal, pois não tem nenhum tipo de deficiência mas, se quiser pode usar também os recursos para colocar letras e número diferentes.
 Para aumentar a conscientização sobre a acessibilidade tecnológica foi criada a feira de ciências e uma exposição sobre o tema, a finalidade é fazer mais e mais a sociedade entender que somos todos iguais e sendo assim devemos por tanto, termos as mesmas oportunidades para uma sociedade melhor e mais capaz.

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