TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E
DEFICÊNCIA VISUAL
Por Giane Aparecida Silva Santana e Mônica
Glir, 1060850 - 1052596
Polo – Campo Largo
Data 14/09/2017
Fonte:
27/10/2010 - Revista IstoÉ
Primeiro foi o braille, agora é a
informática que traz mudanças importantes nas interações sociais e na vida
escolar de crianças e jovens com deficiência visual. A maioria desses usuários
não tem condições de comprar um computador. A informática, como o braille,
entrou na vida das pessoas cegas como um vertiginoso meio de integração social,
abrindo um horizonte infinito de informação, educação, cultura, mercado de
trabalho e comunicação, participante do Grupo de Trabalho da Associação
Brasileira de Normas Técnicas para Acessibilidade aos Meios de Comunicação.
Com os editores de texto, ledores de
tela e sintetizadores de voz conjugados, pode-se trocar e-mails com pessoas de
qualquer parte do mundo, ler jornais internacionais ou brasileiros e livros que
foram escaneados. A informatização depende de recursos financeiros individuais
das pessoas com deficiência, da atualização das instituições que se dedicam em
deficiência visual e das faculdades e escolas regulares, a tecnologia torna um
indivíduo cego muito mais habilitado a tarefas antes impossíveis.
A dificuldade maior está na sociedade
perceber essa evolução e acreditar mais em nossa participação, a informática
adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de
tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o
próprio nome sugere lêem tudo o que está na tela do computador, seja texto,
Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. por isso, são
ideais para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa
visão, como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria
contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja,
não são totalmente cegos, já os digitalizadores transformam textos em sons. Todos
são muito bons, cada um atende a uma realidade específica, um complementa o outro
por isso, é comum usarmos
mais de um programa.
Os dois programas são free, ou seja, podem ser baixados gratuitamente pela internet. O DOSVOX, inclusive, foi desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ). Outros muito bons são o JAWS e o Virtual Vision, mas têm o inconveniente de serem pagos. São todos leitores. Na linha de ampliadores, existem o Magic e o ZoomText, também pagos.
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