quinta-feira, 14 de setembro de 2017

TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E DEFICÊNCIA VISUAL

TECNOLOGIA, EDUCAÇÃO E DEFICÊNCIA VISUAL
Por Giane Aparecida Silva Santana e Mônica Glir, 1060850 - 1052596
Polo – Campo Largo
Data 14/09/2017


Fonte: 27/10/2010 - Revista IstoÉ
Primeiro foi o braille, agora é a informática que traz mudanças importantes nas interações sociais e na vida escolar de crianças e jovens com deficiência visual. A maioria desses usuários não tem condições de comprar um computador. A informática, como o braille, entrou na vida das pessoas cegas como um vertiginoso meio de integração social, abrindo um horizonte infinito de informação, educação, cultura, mercado de trabalho e comunicação, participante do Grupo de Trabalho da Associação Brasileira de Normas Técnicas para Acessibilidade aos Meios de Comunicação.

Com os editores de texto, ledores de tela e sintetizadores de voz conjugados, pode-se trocar e-mails com pessoas de qualquer parte do mundo, ler jornais internacionais ou brasileiros e livros que foram escaneados. A informatização depende de recursos financeiros individuais das pessoas com deficiência, da atualização das instituições que se dedicam em deficiência visual e das faculdades e escolas regulares, a tecnologia torna um indivíduo cego muito mais habilitado a tarefas antes impossíveis.

A dificuldade maior está na sociedade perceber essa evolução e acreditar mais em nossa participação, a informática adaptada para o deficiente visual tem três tipos de programas: os leitores de tela, os ampliadores de tela e os digitalizadores de texto. Os leitores, como o próprio nome sugere lêem tudo o que está na tela do computador, seja texto, Access, Power point, linguagem de programação, e-mail, MSN, etc. por isso, são ideais para os cegos totais. Os ampliadores são bons para os chamados baixa visão, como o programa amplia os ícones, as imagens, as letras e cria contrastes, facilita a leitura de quem tem a patologia da baixa visão, ou seja, não são totalmente cegos, já os digitalizadores transformam textos em sons. Todos são muito bons, cada um atende a uma realidade específica, um complementa o outro por isso, é comum usarmos mais de um programa.


Os dois programas são 
free, ou seja, podem ser baixados gratuitamente pela internet. O DOSVOX, inclusive, foi desenvolvido pelo Núcleo de Computação Eletrônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (NCE/UFRJ). Outros muito bons são o JAWS e o Virtual Vision, mas têm o inconveniente de serem pagos. São todos leitores. Na linha de ampliadores, existem o Magic e o ZoomText, também pagos. 

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